O favorito à camisa 9 do Coelho no Sul de Minas vive má fase técnica desde o ano passado, quando passou pelo Al-Shabab (Arábia Saudita), Vitória e Coritiba. Seu último gol foi com a camisa rubro-negra, no empate com o Bahia de Feira por 1 a 1, em 18 de março de 2018, pelo Campeonato Baiano. Ele ficou quase três meses afastado na metade da última temporada em virtude de fratura na fíbula direita e não teve atuações regulares. No Coxa, o jogador atuou apenas nove vezes e passou em branco, fracassando na missão de ajudar sua equipe a buscar o acesso à elite.
Mesmo não tendo sido titular do Coelho, Belusso esteve em campo seis vezes, todas entrando no segundo tempo – cinco pelo Mineiro e uma pela Copa do Brasil. Ele minimiza o mau momento individual e comemora a chance de atuar contra o Boa. “Nosso grupo não tem vaidade. Tenho trabalhado muito para ajudar o time quando tiver oportunidade. Quero aproveitar as chances que aparecerem para contribuir com a equipe”.
Companheiro de ataque de Belusso, Felipe Azevedo faz elogios ao companheiro: “Ele é muito inteligente e tem muita qualidade. Atuamos junto na vitória contra o Tupi, por 5 a 0, e trabalhamos juntos nas jogadas do quarto e quinto gol. Ele é muito técnico, o que facilita muito. Só precisamos nos dedicar e cada um buscar fazer seu melhor em campo para que as coisas possam acontecer”.
Se Belusso ainda não marcou, os demais atacantes do América vêm contribuindo com gols na temporada. Felipe Azevedo, por exemplo, marcou na goleada sobre o Tupi por 5 a 0, no Horto, a mais elástica da competição até o momento. O artilheiro é Júnior Viçosa, com três, seguido por Neto Berola, com dois. Ademir e Marcelo Toscano balançaram as redes uma vez, cada.
MUDANÇA NA ZAGA Outra mudança no time que pega o Boa é a entrada de Pedrão no lugar de Diego Jussani, que também levou o terceiro amarelo. O zagueiro de 21 anos estava no Palmeiras e foi emprestado ao Coelho até o fim do ano.