O Atlético deve ter novidades para o jogo com a URT amanhã, às 21h30, no Independência, pela quarta rodada do Campeonato Mineiro. A expectativa é que o zagueiro Réver e o volante Zé Welison tenham condições de atuar, depois de ficarem fora do clássico com o Cruzeiro devido a incômodo na coxa esquerda e dor no joelho direito, respectivamente.
Ambos continuam em tratamento, mas ainda não estão vetados. Se participarem do treino desta tarde, podem ser relacionados pelo técnico Levir Culpi. O jogo ganha mais importância por ser o último em que o treinador vai escalar força máxima antes da estreia na Copa Libertadores, contra o Danubio, na terça-feira, em Montevidéu. Sábado, contra o Guarani, novamente no Horto, deve ser escalado um time reserva, a exemplo do que ocorreu contra o Tombense, na semana passada.
Segundo o treinador, deixar Réver e Zé Welison de fora do clássico foi uma decisão conjunta da comissão técnica. “Foi um risco calculado, né? Se perdêssemos o clássico, íamos ser cobrados. Mas é assim mesmo, a gente tem que tomar algumas decisões, às vezes as respostas já estão prontas. Então, procurei conversar com o pessoal da fisiologia, fizemos reuniões com os médicos na noite de sábado. E o que eles falaram é que, se deixasse de fora, os jogadores poderiam respirar uma semana e jogar na Libertadores”, afirmou o treinador, que elogiou os substitutos no clássico, o zagueiro Maidana e o volante Adílson. “Gostei da participação dos jogadores, apesar das dificuldades de montagem.”
O que ele sabe é que não poderá contar com Adílson amanhã, pois o volante foi expulso no clássico e está suspenso. Se Zé Welison ainda não reunir as condições ideais, Jair está de prontidão para atuar ao lado de Elias.
Quem também briga por lugar no time é o lateral-direito Guga, contratado no fim do ano passado. Ele ainda não estreou e quem vem jogando é Patric, pois Emerson está defendendo a Seleção Brasileira no Campeonato Sul-Americano Sub-20, no Chile.
MUDANÇA Na administração do clube, o diretor financeiro Carlos Fabel pediu demissão. Ele estava no cargo havia 10 anos e alegou que precisa cuidar da saúde ao entregar o cargo ao presidente alvinegro, Sérgio Sette Câmara.