De San Diego, Califórnia, nos Estados Unidos, para Belo Horizonte. O caminho do ala Dominique Coleman, de 30 anos, para o Minas poderia ter sido esse, mas ele ainda passou por Inglaterra, Mongólia, Indonésia e Portugal até chegar ao Brasil. O experiente jogador conversou com o Estado de Minas/Superesportes sobre a adaptação ao país e essa passagem de destaque, pelo menos até agora, no clube da Rua da Bahia.
Com média de 13.1 pontos por jogo (contabilizando apenas 20 partidas oficiais e contra equipes profissionais), o ala é o cestinha do Minas nesta temporada e é dono da posição 3 do time do técnico Flávio Espiga. Coleman, com 11.1 de eficiência, celebra o feito, mas deixa claro que o fator individual não sobe à cabeça.
“Sim, sou o cestinha, mas estou sempre tentando ajudar no coletivo. Mas, se essa for minha função, é isso que vou fazer. Como todas as temporadas, temos altos e baixos, mas estou indo bem. Faz parte do processo. Estamos tentando ser o melhor time possível, e eu tento fazer o máximo para ajudar o time”, disse o camisa 14 minas-tenista.
Coleman, que não fala português fluentemente, comentou sobre sua adaptação em BH e no Brasil. Ele elogiou o clima do país, a receptividade das pessoas e até a água que bebe. “Esta minha jornada está legal, divertida. Estou amando a cidade, o país. Gosto até da água. Cresci em um lugar que é muito frio, quase congela. Então estar aqui é ótimo. No Natal, eu fui para o Rio aproveitar a praia, foi ótimo para mim. As pessoas têm sido ótimas comigo, estou aprendendo ainda a falar bem o português. Estou me dando bem nesse tempo, estou aproveitando e não gostaria de ir embora por agora”, comentou.
O Minas, que agora vai contar com o reforço do ala/armador Leandrinho, é o sexto colocado na fase de classificação do NBB 11, com seis vitórias e sete derrotas. Próximo rival minas-tenista, o Corinthians é o 10º no torneio nacional. As equipes se enfrentam terça-feira, às 20h, no Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo, pela estreia minas-tenista no segundo turno do NBB.
“Estou com boas expectativas. Porque passou a primeira metade do NBB e agora já vimos exatamente como são as equipes. Essa é minha primeira temporada na liga e, como um time, nós estamos bem, mas acho que podemos chegar mais longe. Agora eu conheço todos os times da liga, entendi minhas funções no grupo. No NBB, todos os clubes têm bons jogadores. E temos que consertar alguns detalhes ainda, chegou também o Leandrinho então… o céu é o limite agora. Estou bem animado”, finalizou Coleman.
* Estagiário sob supervisão do editor Álvaro Duarte