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Dupla derrota mineira

Turcas batem o Minas na decisão do título mundial e derrotam o Praia na briga pelo terceiro lugar. Equipe de BH começou bem, mas pecou ao abusar dos erros de ataque


postado em 10/12/2018 05:04

Torcedores acompanharam a final no ginásio do clube, na capital mineira: apoio aqui, pouca inspiração na China(foto: IGNÁCIO COSTA/MINAS/DIVULGAÇÃO)
Torcedores acompanharam a final no ginásio do clube, na capital mineira: apoio aqui, pouca inspiração na China (foto: IGNÁCIO COSTA/MINAS/DIVULGAÇÃO)

O clima era de festa nas dependências do Minas, reunindo sócios, ex-jogadoras e torcedores. Mas terminou em decepção, com a equipe da casa derrotada na final do Campeonato Mundial Feminino de Clubes de Vôlei. Nas quatro unidades minas-tenistas em Belo Horizonte, especialmente na do Bairro Santo Antônio, era com se houvesse uma extensão do Ginásio de Shaoxing, na China, onde ocorria a decisão. Se o apoio era entusiasmado, em quadra as mineiras tiveram pouca inspiração, derrotadas pelo agora tricampeão Vakifbank, da Turquia, por 3 a 0 (25/23, 25/21 e 25/19). A tristeza para o Brasil foi dupla, já que na definição do terceiro lugar o Praia, de Uberlândia, perdeu para o também turco Eczacibasi, 3 a 0 (25/16, 25/18 e 25/19).

A briga pelo título, a segunda do clube em mundiais – tinha sido vice em 1992 – mudou até mesmo a rotina de frequentadores do Minas. Como no caso das ex-jogadoras de vôlei Wilnie Flexa, Fátima Guilherme, Blenda Bartels, Cláudia Zizi, Claudinha, Neusa, Nádia, Fernanda, Rosane, Rosana. Acostumadas a jogar sempre aos domingos pela manhã – elas integram o time de máster –, chegaram mais cedo e disputaram apenas dois sets, tudo para acompanhar a partida. Torceram muito, reunidas na lanchonete, onde foi instalado um telão.

Mas não foi só lá. As portas da Arena JK foram abertas a não associados, para que pudessem acompanhar pelo telão ali instalado. A assistente social Neusa Guzella, de 66 anos, e o webdesigner Alexandre Rocha, de 32, foram os primeiros a chegar. Eram 8h40. “Estamos aqui para passar um apoio positivo, apesar de estarmos longe da China”, disse Neusa.

A informação de que a Arena JK seria uma extensão do ginásio chinês passou também de boa em boca. Foi o caso da engenheira civil Mayara Leite, de 32 anos. “Eu fiquei sabendo ontem de manhã, ao ler o jornal, e liguei para meus amigos, chamando pra gente vir.” Ela foi acompanhada pelo educador físico Weverton Araújo, de 26 anos, e a estudante Carla Dara, de 20 anos. Dividiram espaço com cerca de 100 pessoas, acomodadas em cadeiras na quadra central.

Na partida, o Minas iniciou bem o primeiro set, com os saques de Mayany. Mas as turcas passaram a aumentar o ritmo do jogo e os erros brasileiros começaram a surgir, equilibrando a disputa. Gabi, com nove pontos, foi a melhor das brasileiras.

O bloqueio mineiro surgiu no segundo set e até deu uma pequena vantagem no placar. Natália no saque também apresentou bom desempenho. Porém, as turcas mantiveram o ritmo e não se abateram quando estavam atrás no placar. A equipe de BH errou muito na tentativa de enfrentar o bloqueio.

SEM REAÇÃO E a força da oposta chinesa Ting Zhu surgiu com maior intensidade no último set, o que acabou com qualquer possibilidade de reação do Minas. A campeã olímpica foi o destaque, com 21 pontos. Pelo lado do Minas, Bruna Honório anotou 13 pontos. A hegemonia turca no vôlei mundial estava consolidada, com o Vakifbank ratificando a conquista do ano passado e somando o terceiro troféu, pois também foi campeã em 2013.

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