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Dia de fazer história

América enfrenta o Fluminense no Maracanã e pode garantir pela primeira vez a permanência na elite do futebol brasileiro, que será comemorada como um título pelos alviverdes


postado em 02/12/2018 05:03

(foto: João Zebral/América)
(foto: João Zebral/América)


O último capítulo de 2018 promete ser de fortes emoções – e, talvez, com momentos de muita tensão – para o torcedor do América, que terá hoje a última chance para permanecer pela primeira vez na história do Brasileiro por pontos corridos na Série A. Com a promessa de apoio de cerca de 800 torcedores no Rio, o Coelho depende de vitória ou mesmo o empate com o Fluminense, às 17h, no Maracanã, para atingir o objetivo de permanecer na elite do futebol nacional em 2019. O confronto deve ser um dos mais atrativos da 38ª rodada do Campeonato Brasileiro, já que o time carioca, em crise e sem vencer há 10 jogos pela competição, também corre risco de queda para a Série B.


Por mais que o Coelho dependa do triunfo para se salvar, até mesmo uma igualdade no Rio pode ser favorável, desde que haja uma combinação de resultados – uma derrota da Chapecoense para o São Paulo e pelo menos um empate entre Sport e Santos. “É uma decisão para nós. Não interessa se é para se livrar do rebaixamento, porque, se nos salvar, vira um título. É esse clima que estou passando para os jogadores. Um clima de tranquilidade, mas sabendo que este jogo vai decidir muita coisa”, afirma o técnico Givanildo de Oliveira.


O América se manteve fora da zona de rebaixamento em quase toda a competição, mas caiu de rendimento na reta final ao ficar 11 jogos sem triunfar. Nesse sentido, a diretoria optou pela demissão de Adilson Batista e pelo retorno do experiente treinador pernambucano. Com grande prestígio entre os torcedores, ele já obteve dois títulos nacionais (Série B de 1997 e Série C de 2009) e o título mineiro de 2016, além de garantir outros três acessos pelo clube, mas jamais conseguiu salvar o Coelho de um rebaixamento.
E uma das armas do América no Rio é um ex-atacante do Fluminense: Rafael Moura, de 35 anos. Ele passou pelas Laranjeiras de 2007 a 2012 e conhece bem o adversário desta tarde. “O Fluminense é um clube vitorioso e de tradição, que, assim como o América, não merece estar nessa posição. Infelizmente, chegamos à última rodada numa situação que ninguém gostaria de estar, mas são coisas do futebol. Darei 100% do meu suor para, assim como nos últimos jogos, ajudar o América a vencer, para que possamos garantir nosso lugar na Primeira Divisão de 2019”, afirma o jogador, que marcou nove vezes pelo time alviverde neste ano.


Givanildo terá de superar a série de desfalques e colocar um time forte e aguerrido em campo. A equipe já não teria o lateral-direito Norberto (suspenso), o lateral-esquerdo Giovanni e o atacante Robinho (que têm os direitos ligados ao rival de hoje), mas pode ficar sem o zagueiro Messias, que sentiu dor na coxa esquerda. O jogador será reavaliado momentos antes da partida. Caso não jogue, Paulão formará a defesa com Matheus Ferraz. Por outro lado, o armador Matheusinho se recuperou da tendinite no joelho direito e vai para o jogo.

INCENTIVO DA TORCIDA
Caravanas de torcedores do Coelho vão ao Rio para prestigiar a equipe. Os ingressos para a torcida americana custarão o mesmo preço que os bilhetes destinados ao Flu (R$ 5, com meia-entrada a R$ 2,50).

“Espero que ambos se salvem”

Victor Paixão*

O duelo de hoje entre Fluminense e América deixará um jogador em cima do muro e com o coração dividido. Com passagens expressivas pelas duas equipes, o atacante Richarlison, de 21 anos, do Éverton e da Seleção Brasileira, promete acompanhar todos os lances do jogo diretamente de Liverpool, onde reside atualmente.


O jogador, tido pela imprensa inglesa como a melhor contratação nesta janela de transferência, lamenta que os clubes estejam lutando na parte de baixo da classificação do Brasileiro: “Deixei muitos amigos nos dois clubes e sempre estou em contato com eles. Fico muito triste com essa situação, pois devo muito do que sou hoje ao América e ao Fluminense. Eu me formei na base do América e o Fluminense foi uma grande escola, onde amadureci muito, e me abriu as portas para vir à Europa. Hoje, como torcedor, também sofro com tudo o que está acontecendo com ambos”.


Ele admite torcer por uma combinação de resultados que salve mineiros e cariocas: “O coração fica apertado de ver os times brigando contra o rebaixamento. São dois times com histórias muito bonitas, clubes onde eu fui muito feliz e ainda tenho o carinho dos torcedores, mesmo já tendo saído há algum tempo. Não dá pra escolher um dos dois pra torcer. É como escolher entre pai e mãe. Espero que ambos se salvem. Acho que ainda é possível, então, vou torcer pra que ambos continuem na Série A”.

* Estagiário sob a orientação do editor Álvaro Duarte

O adversário

Mudanças no esquema

Com a demissão de Marcelo Oliveira, caberá ao jovem técnico Fábio Moreno, de 36 anos, esfriar os ânimos da torcida e criar estratégias para tentar tirar o Fluminense da crise. O treinador deve desfazer o esquema 3-5-2 e escalar uma equipe com mais mobilidade no meio-campo. Mas a grande surpresa deve ser no ataque, com a entrada de Kayke no lugar de Luciano. O lateral-esquerdo Marlon deve ser outra novidade.
A intenção é que a equipe consiga vencer e ter despedida digna para acalmar o torcedor.

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