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Clima de final

Atlético enfrenta hoje o Botafogo precisando da vitória para garantir vaga na pré-Libertadores sem depender de ninguém. Massa vai transformar o Independência em um caldeirão


postado em 01/12/2018 05:05

 Leonardo Silva, zagueiro alvinegro:
Leonardo Silva, zagueiro alvinegro: "Não é uma conquista de título, mas é uma meta traçada e que queremos cumprir. Vamos tentar sair com o resultado positivo para nos levar de volta a uma competição que gostamos de disputar%u201D (foto: Pedro Souza/Atlético )


Em mais um ano em que os títulos ficaram pelo caminho, os torcedores do Atlético têm como último alento em 2019 dar o incentivo necessário para que a equipe consolide a classificação à fase preliminar da Copa Libertadores. Para voltar à competição em que esteve presente consecutivamente de 2013 a 2017, basta ao time alvinegro vencer o Botafogo hoje, às 19h, no Independência, no encerramento do Campeonato Brasileiro. E, apesar da antecipação do jogo de amanhã para hoje, o caldeirão do Horto não deixará de estar com lotação máxima: os cerca de 21 mil ingressos postos à venda já se esgotaram.


Além da atmosfera pela grande presença do torcedor, o clima ficou positivo porque a diretoria cumpriu o compromisso com o grupo de quitar os salários referentes a setembro e outubro. A intenção do presidente Sérgio Sette Câmara é de que o 13º salário e as férias estejam em dia no próximo mês para que o clube comece 2019 sem qualquer pendência econômica. Nesse sentido, confirmar o sexto lugar será algo fundamental: a colocação dará direito ao Galo de receber uma premiação de R$ 2,7 milhões.


A última partida do ano fechará uma temporada de mudança de filosofia do clube. Diferentemente dos grandes investimentos em reforços de peso nos anos anteriores – como Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli, Robinho e Fred –, os dirigentes optaram por uma equipe menos badalada, dando ênfase aos mais jovens e apostas garimpadas de outros clubes. Ainda que a equipe tenha ficado sem conquistas, a diretoria aposta que o Galo será novamente vitorioso no ano que vem, a começar pelo retorno à competição que o clube venceu em 2013.


O capitão Leonardo Silva minimiza a perda dos títulos – a equipe disputou o Mineiro, a Sul-Americana, a Copa do Brasil e o Brasileiro – e valoriza a meta de o alvinegro retornar à Libertadores: “É um objetivo nosso que pode ser concretizado. Não é uma conquista de título, mas é uma meta traçada e que queremos cumprir. Vamos tentar sair com o resultado positivo para nos levar de volta a uma competição que gostamos de disputar, mesmo não sendo financeiramente a de melhor premiação. É importante para a divulgação do clube, bem-vista por muitos”.


A volta da confiança do grupo tem como personagem justamente o comandante alvinegro. Contratado há mais de um mês para dar nova motivação e extrair ao máximo as virtudes dos jogadores, o técnico Levir Culpi cumpre hoje a primeira parte da meta traçada pelos dirigentes. Substituto de Thiago Larghi, ele obteve três vitórias, um empate e quatro derrotas desde que chegou e contribuiu para que a equipe, que chegou a liderar o Brasileiro na sexta rodada, ficasse próxima da Libertadores.


Satisfeito com o nível do trabalho desenvolvido até aqui, o treinador dá todos os méritos ao grupo e elogia Thiago Larghi: “Posso trocar algumas palavras com os jogadores, mas, se eles não se motivarem ao máximo, não existe resultado. Eles é que se motivam. O que se viu de bom neste fim de temporada é fruto do trabalho de todos, do Thiago (Larghi), que estava aqui e fez trabalho mais longo do que o meu. Estou procurando apenas coordená-los. Não poderia fazer muita coisa. Então, o mérito é todo deles”.


Em relação ao ambiente do jogo desta noite, Levir Culpi afirma que o grupo não poderia estar mais confiante. “Ficou um clima legal para o final, já que é a última partida, com torcida ao lado. Nós vamos preocupar em jogar futebol bonito, buscando a vitória. E tomara que isso aconteça. Não vai ser por falta de empenho. E certamente vai ter emoção. O estádio vai estar cheio. Quando o jogo tem emoção, estamos próximos da vitória”.

CAMISA 10 O treinador promete um time ofensivo desde o início, apostando as fichas em Cazares. O equatoriano de 26 anos vive neste último mês sua melhor fase na temporada, sendo decisivo com gols importantes e assistências – ele balançou as redes nas vitórias sobre Bahia (1 a 0) e Internacional (3 a 2). Outro que recuperou a autoconfiança foi o centroavante Ricardo Oliveira, que marcou duas vezes na derrota para o Santos por 3 a 2, no último fim de semana. Apesar de se recuperar de dor na panturrilha, o volante Adílson ficará no banco. Galdezani formará dupla com Elias.

O adversário

Bota sem Erik no ataque

O Botafogo chega à última rodada longe do fantasma do rebaixamento e com a vaga assegurada na Copa Sul-Americana do ano que vem. Por isso, a partida de hoje será importante para que o técnico Zé Ricardo comece a avaliar atletas que poderão ser peças-chave na próxima temporada. O principal desfalque é o atacante Erik (ex-Atlético), que marcou quatro gols nos últimos seis jogos e fica fora por cláusulas contratuais definidas na época de sua saída do Galo. Zé Ricardo fará muitas mudanças em relação à equipe que venceu o Paraná por 2 a 1. Com a lesão do zagueiro Joel Carli, Yago pode ganhar chance ao lado de Igor Rabello. No meio-campo, o volante Rodrigo Lindoso também está fora por problemas médicos. Com isso, Gustavo Bochecha segue no time. Outro desfalque é Leo Valencia, que cumpre suspensão. Marcos Vinícius (ex-Cruzeiro) é o favorito a começar o jogo. O prata da casa Ezequiel, de 20 anos, deve ganhar a vaga no ataque, ao lado de Kieza e Rodrigo Pimpão.

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