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Uma Libertadores manchada pelos bandidos

O que era para se tornar um jogo histórico ficou em segundo plano, pois as barbáries, a violência e a criminalidade sujaram a competição


postado em 26/11/2018 05:24



Quando a gente pensa que já viu de tudo no futebol, percebe que não viu nada. As cenas que rodaram o mundo, de torcedores do River Plate jogando pedras no ônibus do Boca Juniors, derrubando grades, enfrentando a polícia e quem mais viesse pela frente, são vergonhosas, empobrecem o futebol, sujam a imagem da América do Sul. Não que isso nunca tenha ocorrido na Europa. Sim, já ocorreu. Porém, como a punição no Velho Mundo é rigorosa, com cadeia e banimento dos bandidos travestidos de torcedores, não vemos isso com tanta frequência. O jogo entre River e Boca, considerado como a maior final da história da Libertadores, foi adiado de sábado para domingo, e de domingo para uma data a ser confirmada pela desmoralizada Conmebol. O que era para se tornar um jogo histórico ficou em segundo plano, pois as barbáries, a violência e a criminalidade sujaram a competição. Sabemos que a América do Sul vive momentos de crise econômica, social e moral, mas a violência que atinge Brasil, Argentina e Venezuela está incontrolável. O futebol, que deveria ser amor, paixão, comemoração, virou praça de guerra nas imediações ou dentro dos estádios. Que vergonha!
Eu venho escrevendo há tempos e falando no Blog do Jaeci que a Libertadores é uma competição fraca, com jogos horríveis, em campos que mais parecem várzea. Incharam a competição em vez de qualificá-la e o resultado está aí. Administrada por uma entidade envolvida em corrupção, com seus principais dirigentes presos. Nicolás Leoz, Eugênio Figueredo e Napot. É bem verdade que está sob nova direção, mas o estrago feito foi grande. A Conmebol não tem culpa da situação política, econômica e social da Argentina, mas contribuiu para o descrédito da competição, quando puniu o Santos, que escalou um jogador irregular, e não puniu o finalista River, cujo técnico foi ao vestiário no intervalo do jogo contra o Grêmio, quando estava suspenso. A Conmebol sonhou com uma final argentina pela primeira vez entre os maiores times daquele país, mas o resultado fora de campo tem sido vergonhoso e trágico.
Países dominados por grupos comunistas, casos de Brasil, Argentina, Bolívia, Venezuela (está vivendo uma ditadura) têm gerado crises e mais crises entre a população. Não há emprego, comida, saúde, segurança, educação. O resultado são esses confrontos entre bandidos travestidos de torcedores. Em vez de irem a campo em busca de alegria, harmonia e festa, vão para extravasar seus problemas, suas frustrações, suas diferenças. E sobrou para os jogadores do Boca. A polícia argentina tem a obrigação de identificar os criminosos, entregá-los à Justiça, e que ela os julgue com os rigores da lei. Cadeia por longo tempo e proibição de ir aos estádios de futebol. É o mínimo que a sociedade de bem exige.

Campeão
O Palmeiras sagrou-se campeão Brasileiro com uma rodada de antecipação. Mereceu, pelo que fez no returno da competição, mesmo sem praticar futebol de qualidade. É o jeito Felipão de ser. Um time que joga feio, mas que faz gol e fatura taças. Felipão é especialista em mata-matas, mas, curiosamente, ganhou a competição de pontos corridos. Gostei de ver Edu Dracena, campeão da Tríplice Coroa em 2003, com o Cruzeiro, levantando mais uma taça ontem. O Flamengo venceu o Cruzeiro, no Mineirão, por 2 a 0, mas ficou só no “cheirinho” outra vez, mostrando a incompetência de sua diretoria no quesito futebol. Mas não venha o senhor Luiz Felipe Scolari dizer que apagou os 7 a 1. Jamais. Isso ele só faria, se fosse técnico da Seleção e vencesse a Alemanha numa semifinal de Copa na casa dos alemães, vencendo por sete ou mais gols. Felipão manchou a história da Seleção Brasileira e seu próprio currículo, mas é o novo campeão brasileiro – e esse título, ninguém tira dele.

Galo
A derrota para o Santos adiou a classificação do Atlético para a pré-Libertadores. Por sorte, o Atlético-PR empatou com o Ceará, em casa. O Galo tem que vencer o Botafogo, no Horto, na última rodada, para se garantir na Libertadores. Se empatar e o Atlético-PR vencer, a decisão será no saldo de gols. Quero muito ver Galo e Raposa na Libertadores de 2019. Para o nosso estado será fantástico.

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