Ator Kayke Brito

Na noite dessa terça-feira (12/9), o hospital informou que o artista apresentava progressiva melhora clínica

Redes sociais/ Instagram


Kayky Brito, 34, respira sem ventilação mecânica e está sem sedação. O ator foi atropelado há cerca de dez dias no Rio de Janeiro. "O Hospital Copa D'Or informa que o paciente Kayky Fernandes Brito já respira sem a ajuda de ventilação mecânica, está sem sedação- apresentando melhora clínica, mas ainda continuará sob cuidados intensivos", diz o novo boletim de saúde divulgado nesta quarta-feira (13).

Na noite dessa terça-feira (12/9), o hospital informou que o artista apresentava "progressiva melhora clínica". O ator foi atropelado nas proximidades do posto 6, na Barra da Tijuca, na madrugada do último dia 2. Ele sofreu politraumatismo e traumatismo cranioencefálico. O acidente ocorreu quando ele atravessava a rua para buscar algo em um veículo. No retorno, foi atingido por um carro de aplicativo que transportava uma passageira e sua filha. Inicialmente, Kayky foi encaminhado ao Hospital Miguel Couto e, posteriormente, transferido para o Hospital Copa D'Or. 

 

INVESTIGAÇÃO

 

A Polícia Civil do Rio investiga as circunstâncias do acidente. Testemunhas foram ouvidas na 16ª DP (Barra da Tijuca), assim como imagens foram coletadas do Quiosque Dona Maria, onde tudo aconteceu. O delegado Ângelo Lages disse que o ator quase foi atropelado quando estava se aproximando de seu carro; o atropelamento ocorreu quando ele tentava retornar ao quiosque. As imagens das câmeras mostram que o primeiro veículo conseguiu frear a tempo de evitar a colisão, ao contrário do segundo veículo.

O delegado responsável apontou o ator Bruno de Luca como a principal testemunha do caso, uma vez que Kayky se dirigiu ao carro do amigo minutos antes do atropelamento e pareceu pegar "algo" na porta do passageiro. O delegado também questionou por que Bruno abandonou o carro na praia e não prestou socorro a Kayky. Em depoimento, Bruno de Luca disse ter visto o acidente, mas que não sabia que a vítima era Kayky Brito. Em seguida, ele deixou o quiosque sem prestar socorro. O ator foi socorrido pelo motorista de aplicativo, funcionários do quiosque e outras pessoas que passavam pelo local.

Leia também: Idosos e medicamentos: risco ao dirigir e recomendações no trânsito

Especialistas ouvidos pelo UOL dizem que Bruno de Luca não cometeu omissão de socorro. Segundo o especialista em direito e processo penal e mestre em direito das relações sociais pela PUC/SP, Leonardo Pantaleão, é considerado crime não prestar socorro a uma pessoa ferida quando é possível fazê-lo sem risco pessoal - artigo 135 do Código Penal. No entanto, no caso envolvendo os famosos, já havia outras pessoas ajudando Kayky Brito, então não incide crime em relação a De Luca.