
Stany Rodrigues Campos de Paula, sexóloga e ginecologista
Marcos Vieira /EM/DA Press"Sexo vende e divide opiniões, e assim cresce o assunto nas redes sociais, gerando likes e repostagens"
Stany Rodrigues Campos de Paula, sexóloga e ginecologista
Como explicar corpos expostos, quase nus no carnaval, mas, por outro lado, o topless condenado na praia, sendo crime, um ato obsceno? Como entender o alto consumo de produtos eróticos, mas não se falar a respeito? E o acesso a sites fechados de conteúdo adulto e um “silêncio ensurdecedor” sobre o tema? Para Stany Rodrigues Campos de Paula, sexóloga e ginecologista do Hospital Vila da Serra, “existe uma contradição do que é possível no carnaval como sendo um momento de permissão social para o exercício da sexualidade e do prazer sexual, e as redes sociais, por sua vez, que estimulam um erotismo sem identidade que se contradiz com a religiosidade? As transgressões são a forma de manifestação dessa sexualidade e o consumo de pornografia vem, como esse exemplo, chocando aqueles que não conseguem ter um discurso de educação e de questionamento, trazendo a pauta de forma distorcida para a sociedade julgar. Não tem lado correto. Os dois extremos estão fazendo um desserviço para a sociedade”.
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