paciente em sala de cirurgia de um hospital

O câncer de tireoide é o tumor mais comum na região da cabeça e pescoço, afetando três vezes mais mulheres do que homens

National Cancer Institute/Unsplash
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou, na quarta-feira (31), a inclusão do tratamento de câncer de tireoide com mesilato de lenvatinibe no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Essa lista determina a cobertura assistencial obrigatória para os planos de saúde no Brasil. A partir do dia 3 de julho, os pacientes que não obtiveram sucesso com cirurgia e radioidoterapia terão direito a esse medicamento, conforme indicação médica.

A ANS ressaltou que a inclusão no rol representa um avanço importante para os beneficiários e para a sustentabilidade do setor de saúde, visto que as tecnologias passam por um processo que envolve ampla participação social e análise técnica criteriosa. Essa é a terceira atualização feita pela ANS neste ano.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasúde) optou por não comentar a inclusão do tratamento no rol.
A tireoide é uma glândula localizada no pescoço, responsável pela produção de hormônios que controlam a velocidade das funções químicas do corpo. Cerca de 750 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de algum distúrbio na tireoide, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, estima-se que 60% desses indivíduos não saibam que possuem o problema.
 
O câncer de tireoide é o tumor mais comum na região da cabeça e pescoço, afetando três vezes mais mulheres do que homens. Os sintomas incluem rouquidão inexplicável, dificuldade para engolir e dificuldade para respirar. O diagnóstico geralmente é feito após a realização de ultrassonografia do pescoço.