frasco com cápsulas saindo do vidro

A suplementação de vitamina D deve ser acompanhada por profissionais médicos que avaliarão os níveis ideais para cada paciente

Steve Buissinne/Pixabay
Um estudo desenvolvido por pesquisadores italianos da Universidade do Piemonte Oriental e publicado pela revista científica Nutrients demonstrou que a vitamina D desempenha um papel significativo no tratamento de doenças autoimunes.

Foram analisados diversos ensaios feitos com o uso de vitamina D em organismos vivos (in vivo) e em equipamentos (in vitro) para doenças autoimunes, com foco em artrite inflamatória, distúrbios no tecido conjuntivo, endocrinopatias e doenças autoimunes do fígado.

O estudo sugere que a suplementação de vitamina D tem se mostrado muito efetiva terapeuticamente por otimizar o tratamento dessas doenças crônicas, ajudando a reduzir os sintomas.
“ As propriedades anti-inflamatórias da vitamina D contribuem para aliviar as dores dos pacientes com doenças autoimunes, por esse motivo, a suplementação de vitamina D combinada com o tratamento específico dessas doenças crônicas tem apresentado resultados muito positivos”, explica Marcelo Tabosa, otorrinolaringologista e consultor médico.

Sem cura

As doenças autoimunes, que ocorrem quando o sistema imunológico reage contra o próprio corpo, não têm cura. No entanto, o tratamento adequado ajuda a controlar os sintomas e garante mais qualidade de vida para os pacientes.
“A vitamina D é um hormônio importante para a manutenção funcional do sistema imunológico e deve estar sempre com os níveis ideais, principalmente nas populações com risco para desenvolver a sua deficiência, como idosos", complementa Marcelo Tabosa.

A suplementação de vitamina D deve ser acompanhada por profissionais médicos que avaliarão os níveis ideais para cada paciente.