(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas CAMPANHA

Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia é celebrado neste sábado

Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) lança anualmente campanha para que as pessoas façam o diagnóstico correto da doença para ajudar a reduzir as crises


26/03/2022 09:00

Esquema do neurônio de uma pessoa
Epilepsia atinge 2% dos brasileiros e, segundo a ONU, 50 milhões de pessoas no mundo (foto: ABE/Reprodução)
 
A Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) realiza, todos os anos, a campanha Março Roxo, para conscientizar as pessoas sobre os riscos da doença que atinge cerca de 2% da população brasileira. Neste sábado (26/3), será comemorado o Dia Mundial de Conscientização Sobre a Epilepsia.
 
A doença neurológica é caracterizada por descargas elétricas, anormais, excessivas e recorrentes no cérebro, gerando crises. A pessoa costuma desmaiar, ter convulsões, contrações violentas e involuntárias dos músculos, se debater, salivar e morder a língua.
 
No geral, as crises duram cerca de dois minutos, mas podem se estender. Quando elas superam 30 minutos, sem que a pessoa recupere a consciência, as funções cerebrais podem ser prejudicadas. 

É importante ressaltar, no entanto, que a epilepsia tem tratamento e que, na grande maioria das vezes, o paciente pode ficar livre das convulsões. O vídeo eletroencefalograma (Vídeo-EEG) é o exame especializado que identifica o tipo de crise que a pessoa tem ou mesmo se não se trata de epilepsia.
 
A partir daí, é determinado qual o melhor tratamento, que pode ser tanto medicamentoso quanto cirúrgico. O Hospital São Lucas é pioneiro no oferecimento do Vídeo-EEG, em Belo Horizonte.

A neurologista e neurofisiologista Clínica do Grupo Santa Casa BH (GSCBH), Maria do Carmo de Vasconcelos, explica como funciona o exame, que registra a atividade cerebral em tempo real. 
 
“O paciente é internado, é feito o preparo do couro cabeludo, em que são colocados eletrodos que obedecem a um sistema internacional de posicionamento, e se inicia a gravação. Enquanto isso, aguardamos a ocorrência espontânea das crises epilépticas”, afirma. 
 
“Quando elas ocorrem, temos condições de fazer uma análise concomitante do comportamento clínico e da atividade elétrica cerebral, fazendo assim o diagnóstico”, completa a neurologista, que é coordenadora do Ambulatório de Epilepsia e do Serviço de Vídeo Eletroencefalograma do GSCBH.
 
Com informações da assessoria da Santa Casa BH


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)