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Estado de Minas PROJETO DE LEI

Câmara Municipal aprova piso da enfermagem em Belo Horizonte

Vereadores votaram de forma unânime, em segundo turno, para que os valores sejam aplicados na capital mineira, conforme a legislação federal


18/10/2023 15:30 - atualizado 18/10/2023 17:39
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Sede da CMBH
Novo piso nacional para uma jornada de 44 horas semanais é de R$ 4.750 para enfermeiro (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou por unanimidade nesta quarta-feira (18/10), em segundo turno, o Projeto de Lei 650/2023, que garante o pagamento do piso da enfermagem na capital mineira. A proposta passa agora pela redação final antes de ser sancionada pelo prefeito Fuad Noman (PSD).

O PL foi aprovado em reunião extraordinária, com 40 votos a favor e nenhum contrário, assim como duas subemendas propostas pelo vereador Bruno Pedralva (PT). A primeira, é de que agentes comunitários de saúde, que são técnicos de enfermagem, vão ser beneficiados com o pagamento do piso. Já a segunda, determina que o pagamento do piso levará em conta a jornada determinada em legislação federal, que é de 44 horas semanais.

O novo piso nacional da enfermagem para uma jornada de 44 horas semanais é de R$ 4.750 para enfermeiro, R$ 3.325 para técnico e R$ 2.375 para auxiliar. Para jornadas inferiores, será pago o valor proporcional.

“O governo federal já destinou R$ 7,2 bilhões para este pagamento nos municípios e estamos ainda na luta para que esta garantia seja estendida aos trabalhadores da iniciativa privada”, ponderou o parlamentar.
Mensalmente, serão necessários repasses de R$ 28 milhões do governo federal, de acordo com a metodologia adotada pelo Ministério da Saúde, para que a Prefeitura de Belo Horizonte pague o piso.

Suporte do governo

A Lei Federal 14.434/2022 entrou vigor desde maio deste ano. À època, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que o governo federal iria pagar o piso nacional da enfermagem com retroativo de nove meses. 

"Tem gente que acha que o salário de um enfermeiro, de 4 mil e pouco (reais), é caro. Mas as pessoas se esquecem que, quando a gente vai pro hospital, o médico dá a consulta, dá o remédio, faz a cirurgia, mas quem cuida da gente o resto do dia é exatamente o pessoal da enfermagem. E esse trabalho não pode ser considerado menor", disse o petista.

A Ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que a implentação do piso no setor público está em conformidade com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), garantindo as nove parcelas previstas para 2023. "Vamos continuar de mãos dadas pela construção do SUS e da democracia", declarou a responsável pela pasta, em junho.
 


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