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Estado de Minas BRASÍLIA

Ministro diz que 'constrange' envolvimento de militares em plano de golpe

José Múcio reafirmou que acusação de Mauro Cid demonstra que golpe nunca foi de interesse das Forças Armadas, mas 'atitudes isoladas de componentes'


21/09/2023 14:40 - atualizado 21/09/2023 14:40
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02/08/2023 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF - Formosa (GO), queda de helicóptero da Marinha. Ministro da Defesa José Mucio durante coletiva no Forte Santa Bárbara.
José Mucio durante coletiva no Forte Santa Bárbara (foto: (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press))
O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou, nesta quinta-feira (21/9), que a alegação do tenente-coronel Mauro Cid de que o ex-presidente (PL) Jair Bolsonaro teria se consultado com militares sobre golpe de Estado não afetaria a pasta, pois “tratam-se de pessoas que pertenceram a aqui”. “São pessoas que estão na reserva, os citados”, disse ele a jornalistas.

 

“Nós desejamos muito que tudo seja absolutamente esclarecido. Precisamos destes nomes. Evidentemente, que constrange esse ambiente em que a gente vive, essa aura de suspensão coletiva nos incomoda, mas essas coisas que saíram hoje relativas ao governo passado, a Comandantes passados. Não mexe com ninguém que está na ativa”, comentou Múcio.

 

O ministro ressaltou que não teve acesso ao conteúdo da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e que pedirá para ter acesso a informações envolvendo militares na delação de Cid.

 

Leia: Múcio vai discutir artigo 142 com comandantes militares 

 

“Quando o hacker (Walter Delgatti) disse que havia estado aqui com quatro ou cinco pessoas, eu fiz um ofício, mandei para o doutor Andrei (Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal), ele disse que isso estava sob segredo de Justiça, fiz um ofício para o ministro Alexandre (de Moraes, do Supremo Tribunal Federal). De maneira que eu vivo das informações que vocês da imprensa divulgam de manhã cedo”, observou o ministro.

 

Múcio voltou a enfatizar que um golpe de Estado “não interessou em momento nenhum as Forças Armadas". São atitudes isoladas de componentes das Forças, mas o Exército, a Marinha e a Aeronáutica, devemos a eles a manutenção da nossa democracia”.

 

Leia: Múcio diz que risco de bolsonaristas armados adiou prisões no dia 8 

 

Mauro Cid falou em sua colaboração à PF que Bolsonaro teria se reunido com a cúpula das Forças e com ministros militares, após o segundo turno das eleições do ano passado, para debater uma possível intervenção militar no Brasil. De acordo com a colunista Bela Megale, do jornal O Globo, o então comandante da Marinha, o almirante Almir Garnier Santos, teria sido favorável à proposta, mas os demais militares não aderiram à trama golpista.

 

No encontro, Bolsonaro tratou de uma “minuta golpista”, que detalhava o afastamento de autoridades, por exemplo. Não se sabe, no entanto, se o plano se trata da minuta encontrada na residência do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, ou daquela encontrada durante perícia no celular de Mauro Cid.

 


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