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Estado de Minas POLÍTICA

Eliziane Gama quer acareação entre Bolsonaro e Mauro Cid

Quem decide se o pedido entra na pauta para votação é o deputado federal Arthur Maia (União Brasil-Bahia), presidente da CPMI


15/09/2023 14:50 - atualizado 15/09/2023 14:50
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Senadora Eliziane Gama (PSD-MA)
Senadora Eliziane Gama (PSD-MA) (foto: Roque de Sá/Agência Senado)
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI dos ataques de 8 de janeiro, pediu acareação entre o tenente-coronel Mauro Cid e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

A parlamentar quer ouvir os dois sobre os ataques que destruíram a Praça dos Três Poderes. A acareação é um instrumento de investigação que permite a descoberta da verdade por meio do confronto de declarações contraditórias de duas pessoas sobre um mesmo fato, com ambos colocados frente a frente.

 

Requerimento ainda precisa ser aprovado para Cid e Bolsonaro serem convocados. Quem decide se o pedido entra na pauta para votação é o deputado federal Arthur Maia (União Brasil-Bahia), presidente da CPMI.

 

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Um dos desdobramentos mais importantes alcançados por esta Comissão foi justamente a vinculação do senhor Mauro Cesar Barbosa Cid, então ajudante de ordens do ex-Presidente da República, com os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro.

 

Aparentemente, tal vinculação não se deu por motu proprio [iniciativa própria], mas no estrito cumprimento de ordens superiores, aparentemente antijurídicas.

 

Leia: Mauro Cid afirma que entregou dinheiro das joias a Bolsonaro, diz revista 

 

Mauro Cid ainda presta esclarecimentos à PF 

  

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), ainda está prestando depoimentos para a PF, segundo a colunista do UOL Juliana Dal Piva. Ele teve acordo de delação premiada homologado no último sábado (9).

 

O militar prestará declarações nos próximos dias para relatar todos os fatos que sabe já que, para validade do acordo, ele precisa admitir crimes e não pode omitir nenhum fato ou prova, além de relatar a participação de superiores hierárquicos.

 

A Revista Veja informou na quinta-feira (14) que Cid teria relatado na delação que entregou nas mãos do ex-presidente parte do dinheiro da venda de relógios de luxo recebidos como presentes de Estado.

 


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