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Estado de Minas CASO DAS JOIAS

Mauro Cid sobre transporte de joias em mochila: 'O grande problema'

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro afirmou em mensagens que o problema maior do caso era a entrada das joias no país de modo ilegal


04/09/2023 11:40 - atualizado 04/09/2023 11:53
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Mauro Cid
Mauro Cid também questionou o motivo de alguém trazer os presentes "escondidos na mochila" (foto: Reprodução/Senado)
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que o grande problema envolvendo o caso das joias foi a entrada dos presentes no país de modo ilegal. A declaração de Mauro Cid foi no dia 4 de março, durante uma conversa com o advogado e ex-secretário de Comunicação do governo Bolsonaro, Fabio Wajngarten, logo após as primeiras notícias sobre o caso. Os diálogos foram revelados pela colunista Juliana Dal Piva, do UOL.

Na ocasião, Mauro Cid comentava um tweet sobre o fato de as joias sauditas terem entrado no país ilegalmente e acabarem sendo apreendidas pela Receita Federal. Na mensagem, o ex-ajudante de ordens também questionava o motivo de alguém trazer os presentes "escondidos na mochila". O primeiro desdobramento do caso das joias foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo, no dia 3 de março. 

Em outubro de 2021, durante fiscalização em passageiros que desembarcavam em Guarulhos, São Paulo, vindos da Arábia Saudita, agentes da alfândega encontraram na bagagem de Marcos André dos Santos Soeiro, assessor de Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia a época, as joias presenteadas pelo governo saudita à Presidência. 
 

Cid sabia que as joias eram de "interesse público"


A coluna também revelou que o tenente-coronel sabia que as joias não eram de propriedade do ex-presidente Jair Bolsonaro. No dia 5 de março, logo após a revelação do escândalo dos presentes, Mauro Cid disse que as joias eram de "interesse público, mesmo que sejam privados".

O ex-ajudante de ordens também tirou fotos da Lei 8.394, e sublinhou o trecho em que a norma descreve que, em caso de venda, a União teria preferência.
 
Apesar disso, nas mensagens Mauro Cid não menciona o relógio levado no avião presidencial por Jair Bolsonaro para os Estados Unidos, no final de dezembro de 2022, nem que o kit de joia tinha sido colocado à venda. 

Nas mensagens, Mauro Cid também não fala sobre recuperar o relógio.  
 


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