![Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF, teria determinado um 'policiamento direcionado' no segundo turno(foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado) Silvinei Vasques](https://i.em.com.br/Bl6WV9I0Ha3-aU_cE7h8yt8vbrM=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2023/08/09/1543347/silvinei-vasques_1_64786.jpg)
preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (9/8), em Santa Catarina, e deve ser transferido para Brasília ainda hoje. O pedido de prisão foi baseado em investigações da PF que encontraram provas de que as blitze no segundo turno das eleições de 2022 foram direcionadas contra os eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Silvinei Vasques foi As ações foram ostensivas em cidades nordestinas onde o então candidato petista teve mais de 75% dos votos no primeiro turno. Segundo o blog do jornalista Valdo Cruz, as informações encontradas em celulares de policiais rodoviários continham o mapeamento das referidas cidades.
As diligências também encontraram conversas sobre uma reunião da cúpula da PRF, quando Vasques teria determinado um “policiamento direcionado” no dia do segundo turno. Na mesma época o agente havia compartilhado imagens fazendo campanha para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas apagou as publicações.
Em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas, Vasques negou que a PRF tenha atuado para interferir nas eleições presidenciais e classificou as acusações como a “maior injustiça da história da Polícia Rodoviária Federal”.
O ex-diretor-geral também afirmou que a relação com Bolsonaro era apenas “profissional”. "O cargo nunca foi usado em benefício meu e muito menos dele. E não seria eu também que mudaria o resultado das eleições", respondeu. Ao ser questionado por que apagou a publicação, Silvinei disse que queria evitar polêmica.
A CPMI deve analisar um novo pedido de convocação de Silvinei Vasques para que ele seja ouvido sobre as novas provas.