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Estado de Minas ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS

Senadores vão aos EUA com documento que deveria ser entregue na Suíça

Grupo chefiado por Eduardo Girão tinha que ter ido a Genebra para deixar manifesto que considera vítimas os bolsonaristas presos pelos ataques às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro


22/07/2023 03:55 - atualizado 22/07/2023 07:28
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Portinho, Van Hatten, Girão e Malta com Danese (C)
Portinho, Van Hatten, Girão e Malta com Danese (C). Documento que levaram deveria ser entregue em Genebra (foto: Reprodução/Redes sociais)

Um grupo de parlamentares errou, por alguns milhares de quilômetros, o local onde deveria entregar um manifesto ao que consideram uma violação aos direitos dos presos pela invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro. Chefiados pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), os congressistas foram à sede das Nações Unidas, em Nova York, quando, na realidade, deveriam ter seguido para Genebra, na Suíça.


Girão — que ficou conhecido pela atuação negacionista na CPI da Covid, embora jamais tenha se admitido bolsonarista — chegou a anunciar a viagem nas redes sociais, por meio de um vídeo. A denúncia, segundo ele, é referente ao que considera uma "violação de direitos" dos presos após os atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro.


O grupo de parlamentares foi entregar o manifesto ao embaixador do Brasil nas Nações Unidas, Sergio Danese. Com Girão estavam os também senadores Carlos Portinho (PL-RJ) e Magno Malta (PL-ES), além do deputado Marcel Van Hatten (Novo-RS) — todos bolsonaristas e críticos ferozes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em casos de alguma denúncia por violação a direitos humanos, primeiramente tem de ser peticionada ao Comitê de Direitos Humanos da ONU — cuja sede é em Genebra. O erro de endereço cometido pelo grupo de parlamentares foi informado pela colunista Bela Megale, de O Globo , e confirmado pelo Correio Braziliense.Mesmo assim, Girão, Malta, Van Hatten e Portinho fizeram questão de postar, nas redes sociais, o encontro com Danese.


O documento levado pelo grupo foi assinado por 52 congressistas e tem aproximadamente 50 páginas.

 


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