“Ali é como se fosse uma câmara de gás verde. Essas pessoas aí foram arrebatadas por essa política ambiental da caixa vazia”, explica o conselheiro. Segundo ele, é como se esperassem uma grande benfeitoria, mas o que vem dentro é uma “caixa vazia”. “A floresta é um fomentador da pobreza e da miséria. Essa é a realidade da terra do meio. O IDH é muito baixo no Amapá, por exemplo. E é um dos estados que mais tem floresta. Dizer que a bioeconomia vai trazer resultados socioeconômicos ambientais e sustentáveis, isso é utopia”, argumentou.

“As ONGs têm emprego garantido. A gente não tem. Eles passaram a ser empregadores e se proliferam”, denunciou. Ao ser questionado sobre os nomes dessas entidades, Norkey evitou falar pois tem medo de perseguição. “É usar a máquina estatal para perseguir quem fala diferente”, disse.
