
As agressões ocorreram no fim de tarde de segunda (19). Marina foi até o gabinete do procurador-geral para discutir questões relacionadas ao trabalho. Ela alega que Diogo não fazia questão de manter um bom relacionamento de trabalho e queria entender o que estava acontecendo. Trabalhando desde o começo deste ano na prefeitura, a servidora disse que ele foi contra sua contratação e que nunca conseguiu manter um bom relacionamento com Diogo.
“Por trabalhar na Secretaria de Governo, participo de reuniões com toda a prefeitura. É o meu trabalho. Teve uma reunião específica que ele se recusou a participar na minha presença e um secretário que o convenceu a entrar. Ele também foi contra minha contratação. Isso causou um desgaste muito grande que prejudica meu trabalho. Conversei com meu superior e informei que iria falar com ele para resolver a situação”, explicou.
“Por trabalhar na Secretaria de Governo, participo de reuniões com toda a prefeitura. É o meu trabalho. Teve uma reunião específica que ele se recusou a participar na minha presença e um secretário que o convenceu a entrar. Ele também foi contra minha contratação. Isso causou um desgaste muito grande que prejudica meu trabalho. Conversei com meu superior e informei que iria falar com ele para resolver a situação”, explicou.
pra quem não sabe o nível da gravidade do que aconteceu comigo, vou contar aqui. as imagens dos ferimentos deixarei nos comentários pois podem despertar gatilhos em vítimas de violência.
%u2014 Marina Mamede (@euMarinaMamede) June 20, 2023
ontem, durante meu horário de trabalho, fui a sala do PGM do município para resolver... pic.twitter.com/Kf20CR2iy1
A reportagem teve acesso a áudios e vídeos que mostram o suposto momento da confusão. Entre acusações e discussões, o tom da conversa é agressivo. “Todo mundo é contra sua contratação, ninguém gosta de você. Você está louca e fazendo showzinho. Você não tem qualificação nenhuma, toda a prefeitura sabe disso. Eu vou te dar uma coça, eu vou te arrebentar”, teria dito a esposa do procurador. Ao final da gravação, é possível ouvir as agressões.
Marina registrou um Boletim de Ocorrência e procurou o auxílio de um advogado. Apesar do ocorrido, ela segue trabalhando normalmente na prefeitura. Em nota, a Polícia Civil informou que está investigando o caso.
Procurador nega as agressões
Procurado pela reportagem, Diogo Ribeiro negou as agressões e contou sua versão. “Não houve agressões físicas, houve discussão provocada por ela ter invadido e vindo me questionar por questões pessoais e opiniões sobre o comportamento dela e comentários dela em redes sociais”, disse.
O procurador também negou que tinha um relacionamento ruim com Marina. “Essa moça adentrou sem autorização em meu local de trabalho, inclusive já tinha sido avisada que eu não tinha nenhum assunto a tratar com ela. Essa moça nunca veio à procuradoria, nunca conversou com nenhum procurador municipal e também não tinha nenhum assunto a tratar”, contou.
