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Estado de Minas CMPI DO 8 DE JANEIRO

Relatora da CPMI para deputado bolsonarista: 'Cale a boca'

Durante bate boca generalizado, Eliziane Gama afirmou a Éder Mauro que não aceitaria que nenhum parlamentar iria cercear sua voz


20/06/2023 12:21 - atualizado 20/06/2023 13:51
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Durante sessão da CPI Mista do 8 de janeiro que ouve ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques, nesta terça-feira (20/6), a relatora da comissão, Eliziane Gama (PSD), disse ao deputado Eder Mauro (PL-PA) que se calasse. “Vá gritar em outro lugar, aqui não, deputado, aqui não, respeite esta comissão cale a boca”.

A fala ocorreu durante um bate-boca, que teve início pela insistência da relatora em perguntar se Vasques foi condenado em uma ação penal sob a acusação de agressão a um frentista que teria se negado a lavar uma viatura a seu pedido. Diante do recorrente desvio do ex-diretor da PRF em responder à pergunta diretamente, criou-se um momento de falatório generalizado.


“Não vou permitir que o depoente venha para cá e venha tripudiar sobre essa relatoria, eu fiz uma pergunta de forma clara e de forma direta, eu espero que ele responda”, disse Eliziane sobre Silvinei. “E nem vou aceitar que parlamentar nenhum aqui tente cercear a minha voz. O deputado, vossa excelência, nem é integrante dessa comissão, então simplesmente se cale”, completou se dirigindo à Eder.

O ex-diretor afirmou que foi absolvido pela comissão na época e o processo foi posteriormente arquivado por prescrição. Na esfera penal, o ex-diretor afirmou que não há condenação contra ele. 

CPI do 8 de Janeiro 

Eliziane Gama em seção do CPMI do 8 de Janeiro
Eliziane Gama (PSD) bate boca com o deputado Eder Mauro (PL-PA) na CPMI do 8 de janeiro (foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados)
O ex-diretor geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi convocado a depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investiga os atos golpistas do 8 de janeiro. 

Outro ponto de interesse no depoimento de Vasques deve esclarecer a ação da PRF no dia 30 de outubro, investigada por tentar obstruir as vias no nordeste a fim de impedir que eleitores do então candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fossem votar. Vasques negou que a corporação tenha atuado no segundo turno das eleições para prejudicar o deslocamento de eleitores.

"Se teve alguém que atuou nessas eleições para que tudo ocorresse bem foi a Polícia Rodoviária Federal", disse o ex-diretor da PRF.


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