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Estado de Minas ATOR ELEITOR DE LULA

Gagliasso ataca governo Lula por causa de desmonte na área ambiental

Eleitor declarado do presidente Lula e ativista ambiental, o ator de 41 anos diz que esvaziamento das pastas decorre de 'falta de educação ambiental'


03/06/2023 14:23 - atualizado 03/06/2023 15:25
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Bruno Gagliasso
Bruno Gagliasso disse que não é ativista de levar problemas, mas soluções, e que não dá para contar apenas com o governo (foto: MAURO PIMENTEL / AFP)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Bruno Gagliasso afirmou neste sábado (3) serem "horríveis" as recentes mudanças nos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas.

Eleitor declarado do presidente Lula - com quem chegou a se encontrar em agosto de 2022 e a chamá-lo de "meu presidente" - e ativista ambiental, o ator de 41 anos disse à Folha que o esvaziamento das pastas decorre de "falta de educação ambiental".

"O desmonte está acontecendo por causa de falta de informação. Muitas vezes, quem está na cidade não está preocupado, não se lembra dos indígenas, dos ribeirinhos, da população negra, que muitas não têm o que comer", disse Gagliasso, referindo-se ao fato de que, frequentemente, é atribuída a esses grupos a responsabilidade de preservação das florestas.

Leia também: Comissão mista aprova relatório que esvazia Ministério do Meio Ambiente.

Uma recente medida provisória (MP) de reestruturação dos ministérios, recém-aprovada pelo Senado, retirou atribuições das pastas do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas, lideradas por Marina Silva e Sônia Guajajara, respectivamente.

Retirada da Agência Nacional de Águas

 

O relatório do deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL) propõe, por exemplo, a retirada da Agência Nacional de Águas, a ANA, e o Cadastro Ambiental Rural, o CAR, do ministério do Meio Ambiente, e a demarcação de terras indígenas do ministério dos Povos Indígenas.

Gagliasso esteve pela manhã deste sábado no Pavilhão da Bienal, no parque Ibirapuera, participando do evento NFT.Brasil, no qual ele apresentou um painel sobre a atuação de sua empresa, a Pachamama Trading. O projeto, em que Gagliasso é sócio, busca tornar florestas preservadas em ativos financeiros  -ou "patrimônio verde".

Leia também: Senado aprova MP e mantém ministérios do governo Lula.
 

"Não sou um ativista de levar problemas, mas soluções. Não dá para contar apenas com o governo. A preservação do meio ambiente feita por essas comunidades é uma prestação de serviço, um produto pelo qual elas devem ser remuneradas", disse o ator, que, com a iniciativa, busca reverter a lógica em que a pressão econômica derruba árvores. 


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