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Estado de Minas VACINAÇÃO

Andréia Sadi: 'Aliados de Bolsonaro temem delação de Cid'

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) ficou em silêncio durante depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (18/5)


18/05/2023 15:58 - atualizado 18/05/2023 16:14
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Andreia Sadi
Jornalista destacou que Cid ficou em silência por não ter acesso a perícia em seu celular (foto: GloboNews/Reprodução)
A jornalista política Andréia Sadi, da GloboNews, compartilhou a informação de que aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) temem que o silêncio do tenente-coronel Mauro Cid, em depoimentos à Polícia Federal (PF), indique uma possível delação premiada. O militar é ex-ajudante de ordens do antigo chefe do Planalto, sendo uma das pessoas mais próximas a ele.

Na tarde desta quarta-feira (18/5), Mauro Cid voltou a reivindicar o direito de silêncio e não respondeu às perguntas do inquérito que investiga um esquema de fraude nos dados do cartão de vacinação do ex-presidente. Sadi explicou que a estratégia se deve porque os advogados de defesa não tiveram acesso ao resultado da perícia no celular dele.

Outro indício de uma possível delação foi a troca do advogado de Cid. O militar era representado por Rodrigo Roca, conhecido por sua ligação com a família Bolsonaro, mas ele foi substituído por Bernardo Fenelon, especialista em crimes do colarinho branco e delação premiada.

Este é o segundo depoimento do militar na investigação. O primeiro foi no dia em que foi preso pela PF, no último 3 de maio, quando ele também optou pelo silêncio.

Cid precisa explicar sua atuação no esquema que inseriu dados falsos no sistema do Ministério da Saúde que, supostamente, além de ter sido feito para beneficiar o ex-presidente, também foi feito em seu favor e de outros familiares. Os dados teriam sido alterados para viabilizar a entrada nos Estados Unidos após as eleições de 2022.

Jair Bolsonaro prestou depoimento nessa terça-feira (16/5), afirmando que não ordenou que o ex-ajudante de ordens cometesse a fraude. Para o ex-presidente, caso Cid tenha cometido a ação, "foi à revelia, sem qualquer conhecimento ou orientação".


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