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Estado de Minas MAIS UM PASSO

Piso da enfermagem: projeto que libera R$ 7,3 bi para custeio é publicado

A medida abre crédito especial em favor do Ministério da Saúde para garantir o pagamento aos profissionais do setor


12/05/2023 09:59 - atualizado 12/05/2023 11:15

Lula falado em púlpito usando terno azul marinho
Lula assinou PLN (Projeto de Lei do Congresso Nacional) que abre crédito em favor do Ministério da Saúde em abril, mas foi oficializado hoje (foto: EVARISTO SA / AFP)


O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou, nesta sexta-feira (12), projeto de lei que libera R$ 7,3 bilhões para o custeio do piso nacional da enfermagem.

Em 18 de abril, o chefe do Executivo havia assinado o PLN (Projeto de Lei do Congresso Nacional) em cerimônia no Palácio do Planalto, mas o texto só foi agora publicado - e, portanto, oficializado.

A medida abre crédito especial no valor de R$ 7,3 bilhões em favor do Ministério da Saúde para garantir o pagamento aos profissionais do setor.

A autorização para liberar o crédito, o PLN, ainda precisa ser aprovado pelo Congresso, mas não deve encontrar resistências dos parlamentares.

Em dezembro do ano passado, o Congresso promulgou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que estabelecia o valor do piso de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras.

 

O governo Lula vinha sendo cobrado pela categoria para implementar a medida, que foi suspensa por uma liminar do ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), após a proposta não prever impacto financeiro para os entes da federação.

Estados e municípios, por sua vez, pressionavam o governo no sentido contrário à proposta. O texto ganhou força diante do empenho da categoria durante a pandemia da Covid-19.

 

No final de março, o presidente Lula afirmou que o governo federal pretendia subsidiar o salário dos profissionais de enfermagem de Santas Casas para que o piso nacional da categoria seja implementado.

Lula afirmou que o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), reuniu-se com o ministro Luís Roberto Barroso para que fosse revogada a liminar suspendendo a aplicação do piso.

Como a Folha de S.Paulo mostrou, o governo inseriu na sua proposta de arcabouço fiscal uma lista de mais de dez itens que ficarão de fora do novo limite de gastos a ser criado a partir do ano que vem. Dentre elas, repasses a municípios para o pagamento do piso da enfermagem, recursos destinados a acordos com precatórios e aportes em empresas estatais.


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