![Bolsonaro disse que queria mandar o vídeo para seu WhatsApp pessoal e o compartilhou sem querer(foto: JOE RAEDLE/AFP) Jair Bolsonaro](https://i.em.com.br/07qK-YMEnOqhzEVvJqylfNZNoZA=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2023/04/27/1486822/jair-bolsonaro_1_39549.jpg)
A oitiva de Bolsonaro durou cerca de duas horas e apura a ligação do ex-chefe do Executivo com os ataques às sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. A PF trabalha com a hipótese de que ele poderia ser um “mentor intelectual” dos atos antidemocráticos.
Bolsonaro também afirmou que, em relação ao conteúdo do vídeo, considera a eleição de 2022 uma página virada em sua vida. “(Bolsonaro) que, indagado a respeito de sua opinião sobre o processo eleitoral, afirma que, ao postar o vídeo, não havia o assistido em sua integralidade e, em momento algum, emitiu juízo de valor sobre ele”, descreve trecho do depoimento.
O ex-presidente também destacou para a PF que se a intenção fosse divulgar o vídeo com seus seguidores, compartilharia em todas suas redes sociais “e não apenas na sua rede social de menor repercussão”.
Bolsonaro ainda reiterou que repudia e condena qualquer ato que abale a ordem democrática e finalizou o depoimento voltando a afirmar quem, durante seu mandato, “sempre atuou dentro das ‘quatro linhas’ da Constituição Federal”.
'Foi mal, tava doidão'
A justificativa de Bolsonaro de que estava sob efeito de medicamentos quando compartilhou o vídeo virou piada nas redes sociais, na quarta-feira (26/4). A expressão "foi mal, tava doidão" foi retuitada milhares de vezes, e os usuários ficaram surpresos com a linha de defesa do ex-presidente.
Bolsonaro alegou que ele havia sido medicado com morfina e que queria salvar a postagem para ver mais tarde, mas compartilhou o vídeo que propagava informações falsas sobre urnas eletrônicas acidentalmente.