A palavra “candidate” foi usada para se referir a candidatos, em edital de convocação de monitores de escola cívico-militar municipal.
O vereador solicitou a revogação e republicação do Edital 42/2023 com “a utilização da norma culta brasileira”, "que o caso seja investigado" e, além disso, "que o responsável seja identificado e responsabilizado”.
“Não vão empurrar ‘goela abaixo’ pronome neutro, banheiro neutro e nada desse negócio de neutro. Lá em casa neutro nem shampoo e condicionador. Quem teve a audácia e quem cometeu a irresponsabilidade de colocar num documento público oficial do governo municipal a utilização de uma aberração linguística”, questionou em reunião da Câmara Municipal de Uberaba (CMU), ocorrida nessa segunda-feira (17/4).
“Nós precisamos que o responsável por essa afronta seja identificado e seja responsabilizado”, complementou.
Segundo o secretário de Educação de Uberaba, Celso Neto, o caso será apurado. “Conversei com a secretária de Administração, que falou que vai até o fim para apurar quem fez isso porque é uma clara tentativa de boicotar uma ação do governo municipal (...) todos os editais públicos devem seguir a norma padrão”, destacou.
O uso de linguagem neutra é proibido por lei em Uberaba. O projeto de lei é de autoria do pastor Eloisio Santos (PTB).