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Estado de Minas REAÇÃO

Eduardo Bolsonaro sobre moeda comum Brasil-Argentina: 'Não pode acabar bem'

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que o país está 'afundando a galope'; debate monetário é defendido por Lula e Alberto Fernández


22/01/2023 15:19 - atualizado 22/01/2023 15:56

O deputado federal Eduardo Bolsonaro, do PL de São Paulo
Eduardo Bolsonaro (foto) é contra moeda comum entre Brasil e Argentina (foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados )
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou, neste domingo (22/1), os debates a respeito da criação de uma moeda em comum entre Brasil e Argentina. Em artigo publicado no periódico semanal argentino "Perfil", o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Argentina, Alberto Fernández, defenderam estudos sobre a viabilidade de uma moeda que abranja não apenas os dois países, mas toda a América do Sul.

"Inacreditável. O Brasil vai afundando a galope. Isso não pode acabar bem", disse Eduardo Bolsonaro, no Twitter.



Lula desembarca em Buenos Aires neste domingo. Ainda durante a semana, deve visitar o Uruguai. No texto que assina com Fernández, o petista defende a moeda comum como forma de impulsionar a economia sul-americana.

"Decidimos avançar nas discussões sobre uma moeda sul-americana comum, que possa ser usada tanto para os fluxos financeiros quanto para os comerciais, reduzindo os custos operacionais e nossa vulnerabilidade externa", dizem, no texto.

Segundo os presidentes, a ideia é simplificar e modernizar as regras de cooperação entre os países, mas indicam que vão incentivar o uso das moedas locais.

A informação vai ao encontro do que havia publicado, mais cedo, o jornal britânico "Financial Times". Conforme o veículo, mesmo com os estudos sobre a criação de uma moeda comum, Brasil e Argentina não pretendem abandonar o real e o peso.

Embora tenha confirmado as tratativas a respeito de uma moeda entre Brasil e Argentina, o ministro da Economia do país vizinho, Sergio Massa, pregou cautela.

"Haverá uma decisão de começar a estudar os parâmetros necessários para uma moeda comum. Isso inclui desde questões fiscais até o tamanho da economia e o papel dos bancos centrais", explicou, ao "Financial Times". "Não quero criar falsas expectativas. É o primeiro passo de longo caminho que a América Latina deve percorrer", completou.


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