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Estado de Minas PRISÃO PREVENTIVA

Suspeito dos atos golpistas, servidor de Uberaba tem prisão decretada

Defesa de Robson Rodrigues Baiense declarou que pretende solicitar habeas corpus para que ele possa responder ao processo em liberdade


21/01/2023 10:36 - atualizado 21/01/2023 16:58

Robson Rodrigues Baiense, de 57 anos
Robson Rodrigues Baiense, de 57 anos (foto: Redes sociais/Reprodução)
Robson Rodrigues Baiense, de 57 anos, responsável pelo Setor de Lotação, Cadastro e Pagamento do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) em Uberaba, teve a prisão preventiva decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sob suspeita de participação nos atos terroristas e golpistas nas sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF), no dia 8 de janeiro.
 
O nome dele consta desde essa sexta-feira (20/1) na lista do STF, que tem como relator o ministro Alexandre de Moraes.
 
A decisão diz que, com fundamento no artigo 312 do Código de Processo Penal, a prisão em flagrante de Baiense foi convertida em prisão preventiva. “Servirá esta decisão como mandado de prisão preventiva. Comunique-se à Polícia Federal e ao Diretor do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília/DF. Ciência à Procuradoria-Geral da República, à Defensoria Geral da União e à Ordem dos Advogados do Brasil, pelos meios eletrônicos. Intime-se.”
 
O advogado de defesa do suspeito, Alexandre Carvalho, divulgou à imprensa que pretende solicitar o habeas corpus para que ele possa responder ao processo em liberdade.
 
"Estamos pensando em atacar a decisão com uma ação constitucional em habeas corpus para a turma. Ainda temos mais dez ministros para poder decidir quanto a essa questão da soltura. Porque nós entendemos que é uma prisão que está eivada (contaminada) de vício", considerou.
 
A defesa de Baiense afirma também que a prisão dele não foi em flagrante. “Ele não foi preso no momento e no lugar do crime, mas, sim, sendo preso na área do QG- Quartel General do Exército da 11 RM - Região Militar, onde no momento da prisão não lhe foi informado que estava sendo preso, foi colocado em um ônibus com centenas de pessoas sob a alegação de que elas iriam apenas desocupar a área do QG. O Sr. Robson não participou dos crimes ocorridos, apenas veio a esta Capital Federal se manifestar de forma ordeira”.
 
Nota divulgada pelo IFTM ressaltou o seu posicionamento de repúdio a todos os tipos de atos antidemocráticos. “O envolvimento de quaisquer integrantes de sua comunidade acadêmica em tais atos não representa a instituição”, diz outro trecho na nota.
 
Ainda conforme o IFTM, o servidor lotado no Campus Uberaba encontra-se em período de férias. “Porém, de acordo com orientação recebida pela Controladoria Geral da União (CGU), por meio do Ofício Circular nº 03/2023/ SE-CGU, o IFTM já trabalha na apuração dos fatos relacionados à conduta do servidor durante os atos do dia 8 de janeiro em Brasília", finaliza o IFTM.
 
Pela rede social do suspeito é possível verificar que ele é natural do Rio de Janeiro (RJ), mora em Uberaba e é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Conforme dados do Portal da Transparência da Controladoria Geral da União, o servidor preso é concursado como assistente em administração do IFTM desde 2012 e recebe R$ 4.799 de salário bruto.


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