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Estado de Minas RAJA GABAGLIA

Governo de Minas lamenta agressões sofridas por jornalistas em BH

Jornalistas que foram cobrir a retirada das barracas e dos materiais dos manifestantes que acampavam na Avenida Raja Gabaglia foram agredidos


06/01/2023 21:33 - atualizado 06/01/2023 21:33

Manifestantes na Raja Gabaglia
Manifestantes bolsonaristas agrediram jornalistas que foram cobrir a ação da Guarda Municipal de Belo Horizonte na Avenida Raja Gabaglia (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
O governo de Minas Gerais lamentou as agressões e intimidações sofridas por jornalistas na quinta (5/1) e nesta sexta-feira (6/1) no acampamento de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na Avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte.


Em nota divulgada pelo sindicato da categoria, o governo ressaltou a função essencial da imprensa para garantir a transparência e o direito à informação. "Reforçamos que o governo condena veementemente quaisquer atos de violência. É lastimável que mais um episódio de violência se repita na capital mineira, um dia após o fotógrafo de um jornal também ser vítima de um ataque, em circunstâncias similares ao caso de hoje".

 

Leia: Bolsonarista vai à Justiça para tentar remontar acampamento em BH 


Na quinta, um fotógrafo do jornal Hoje em Dia tentou se esconder de manifestantes que o intimidavam, ele foi agredido com chutes, socos e até pauladas. O profissional teve um corte na cabeça e escoriações. Sua câmera foi roubada e suas lentes foram destruídas.

 

Leia: Fotógrafo é agredido em acampamento bolsonarista em BH

 

Hoje, equipes de outros veículos de imprensa foram atacadas com socos e chutes por bolsonaristas que estavam no local durante ação da Guarda Municipal para desmontar o acampamento.

"Informamos ainda que a Polícia Militar esteve presente em apoio à ação da Prefeitura e segue à disposição dos agredidos para os registros de boletim de ocorrência. Após esta etapa, a Polícia Civil vai instaurar inquérito para apurar os fatos, em busca de identificar e responsabilizar os agressores", concluiu o governo.


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