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Estado de Minas PODER LEGISLATIVO

Câmara de BH vai 'concorrer' com Lula e Zema ao empossar Gabriel Azevedo

Novo presidente do Legislativo municipal assume o cargo neste domingo (1°), dia que marca cerimônias de início dos governos federal e estadual


01/01/2023 06:00 - atualizado 01/01/2023 07:30

Josué Valadão, Gabriel Azevedo e Fuad Noman
Gabriel (ao centro) promete relação de diálogo com o prefeito Fuad Noman (dir.); à esquerda, o secretário de Governo Josué Valadão (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press - 12/12/22)
Além das posses de Romeu Zema (Novo) para o segundo mandato como governador de Minas Gerais e de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República, este domingo (1°/1) vai marcar, também, o início dos trabalhos da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). O novo presidente do Legislativo belo-horizontino, Gabriel Azevedo (sem partido), vai ser conduzido ao cargo às 14h, em cerimônia na sede do Parlamento da capital, na Região Centro-Sul da cidade.

Vão assumir seus cargos, também, os dois vice-presidentes da Casa, Juliano Lopes (Agir) e Wesley da Autoescola (PP). A diretoria da Câmara tem, ainda, Marcela Trópia (Novo) como secretária-geral, Ciro Pereira (PTB) como primeiro-secretário e Flávia Borja (PP) como segunda-secretária.

Eleito por um voto de diferença em pleito tumultuado ocorrido no início de dezembro, Gabriel vai substituir Nely Aquino (Podemos). Em fevereiro, a parlamentar assume mandato de deputada federal.

Um dos esteios da chamada "Turma do Chapéu", nome dado a uma antiga ala jovem do PSDB, Gabriel foi um dos coordenadores da campanha de Alexandre Kalil (PSD) à Prefeitura de Belo Horizonte em 2016.

A relação política deles, porém, foi marcada por idas e vindas. No ano passado, o vereador presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a gestão da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans).

Pacificar ambiente é desafio de novo presidente


Gabriel teve 21 votos na eleição interna da Câmara, ante 20 de Claudiney Dulim (Avante), que concorreu com o apoio do prefeito Fuad Noman (PSD). O vencedor conseguiu o triunfo após uma articulação que lhe cedeu o apoio do grupo de vereadores ligados ao deputado federal Marcelo Aro (PP).

A costura fez com que Juliano Lopes, cotado para concorrer com o aval de Aro, fosse o vice na chapa de Gabriel. Já um acordo para que o parlamentar do Agir substitua o colega na presidência ao fim do primeiro ano de gestão, que vai até 2024.

A eleição foi marcada por acusações de coação, bate-bocas ao microfone e empurra-empurra no plenário. O voto decisivo foi dado por Ramon Bibiano da Casa de Apoio (PSD). O fato dele pertencer ao partido do prefeito fez com que integrantes da base aliada a Fuad Noman esperassem apoio a Dulim. Bibiano, porém, embarcou no bloco pró-Gabriel.

O desafio do novo presidente será ajudar a serenar os ânimos das duas alas existentes na Câmara. Logo após ser eleito, Gabriel prometeu ouvir os 40 colegas sobre o que esperam de seu período à frente da Casa e garantiu diálogo com o poder Executivo.

"Vou trabalhar com o prefeito para resolver os problemas da cidade. Há um subsídio de ônibus que vence em duas semanas. Temos de tomar juízo com ele. Precisamos resolver (questões sobre) pobreza e saúde",disse.


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