![Movimento de votação no Colégio Estadual Central, em Belo Horizonte(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press) Eleições](https://i.em.com.br/UMVMMrRUybIy88vjgf5sTD7MoeU=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2022/11/16/1421689/eleicoes_1_57774.jpg)
O índice, segundo o diretor da Quaest, segue o padrão internacional. No Brasil, o voto é obrigatório e há sanção caso o eleito não vote. "O CELAG divulgou informações sobre comparecimento nos países da América Latina. Entre os 17 países estudados, em 6 países não é obrigatório votar, em outros 4 é obrigatório mas não há sanções e, finalmente, em 7 países é obrigatório e há sanções por não conformidade", iniciou Felipe.
1/ A abstenção eleitoral no 1º turno da eleição presidencial foi apontada como responsável como uma das possíveis razões para a não vitória de Lula no 1 turno. Mas será que a abstenção no Brasil está fora dos padrões internacionais? Está maior ou menor?
%u2014 Felipe Nunes (@felipnunes) November 16, 2022
Segue o fio... pic.twitter.com/dzmFCVrM82
Felipe Nunes ainda cita o caso do Chile, que recentemente alterou o regime eleitoral de facultativo para obrigatório com sanções. "Nesse caso, o comparecimento passou de 47% nas eleições presidenciais (sem obrigação) para 85% no plebiscito (com obrigação e sanção)".
Por fim, o diretor conclui a situação brasileira: "No Brasil, ao contrário do que parecia - que a abstenção estaria próxima da dos países com voto facultativo - o índice de comparecimento em 2022 ficou muito próximo da média dos países onde o voto é obrigatório com sanções".
Com 60.345.999 votos, 50,9% dos votos válidos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente da República e governará o Brasil de 2023 a 2026. Jair Bolsonaro (PL), que disputava reeleição, teve 49,10%, 58.206.354.