
A agenda desta terça, que marcou o retorno de Zema aos trabalhos oficiais, resumiu-se a reuniões internas na Cidade Administrativa, em BH, sede do Governo de Minas. Às 9h, ele esteve com o embaixador da União Europeia no Brasil, Ignácio Ibáñez. Depois, meio-dia, participou de encontro com a secretária-geral adjunta, Cristiana Kumaira. Às 13h30 e 14h, Zema se reuniu com outros integrantes de governo.
Zema apoiou Felipe d'Ávila (Novo) para a Presidência da República no primeiro turno da eleição presidencial - o novista teve 0,47% dos votos válidos, em 2 de outubro. Dias depois, o governador anunciou apoio a Bolsonaro no segundo turno. Até então, o candidato à reeleição teve como cabo eleitoral oficial em Minas o senador Carlos Viana (PL-MG).
Na disputa ao Governo de Minas, Carlos Viana ficou em terceiro, com 7,23%. Zema venceu no primeiro turno com 56,18%. O segundo colocado foi Alexandre Kalil (PSD), candidato apoiado por Lula, com 35,08%.
No segundo turno, em encontro com prefeitos mineiros, o governador reeleito revelou empenho na campanha bolsonarista. "Vamos precisar trabalhar muito nos próximos 15 dias. Eu mesmo tenho dedicado boa parte do meu tempo a estar divulgando as causas que o Brasil precisa, que o nosso candidato Bolsonaro sabe melhor do que ninguém", afirmou Zema, que também atuou como coordenador da campanha bolsonarista.
Lula venceu Bolsonaro com 50,9% no segundo turno, contra 49,1% de Bolsonaro. Após o resultado, no domingo, Zema se manifestou pelas redes sociais, mas sem citar o presidente eleito que toma posse em 1º de janeiro e governará o país de 2023 a 2026.
"Com o resultado da eleição nacional, desejo sucesso ao presidente eleito. Seguirei cobrando que Minas seja prioridade, como merece. Estarei aberto ao diálogo para que o Brasil possa crescer com trabalho, honestidade e respeito. Que Deus abençoe nossa nação".
