(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas CORRIDA AO PLANALTO

Bolsonaro recebe mais apoios de prefeitos no Palácio da Alvorada

Presidente diz que trabalha para ampliar ainda mais suas alianças em municípios brasileiros


11/10/2022 04:00 - atualizado 11/10/2022 08:20

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro se reuniu com o prefeito de Manaus, David Almeida, e reafirmou confiança na vitória (foto: Fátima Meira/Futura Press/Folhapress))


Ingrid Soares

Brasília – O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, segue o plano de conquistar ainda mais apoio nos municípios brasileiros. Ontem, ele recebeu, no Palácio da Alvorada, os prefeitos de Manaus, David Almeida (Avante), e de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos).
 
Ambos disseram que caminharão ao lado do presidente no segundo turno. “Estaremos recebendo também outros prefeitos de Santa Catarina, Camboriú, Pelotas e Rio Grande do Sul. Continuamos fazendo as articulações. Estamos indo bem e acreditamos na vitória”, disse Bolsonaro, que afirmou querer “hipotecar solidariedade e esperança de continuar tendo uma política sadia” com sua reeleição.
 
“Agora, com votos somente de governador e presidente, esse apoio estará mais concentrado e, na ponta da linha, traduzido em mais votos para mim e para o Tarcísio”, emendou.

O prefeito David Almeida relatou que a questão sobre a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na Zona Franca de Manaus causou divergência, mas que, após a reunião de ontem, “tudo ficou esclarecido”. Ele destacou ainda ter autonomia para se posicionar a favor de Bolsonaro, mesmo que seu partido apoie o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
 

Diesel vai diminuir 


Ainda ontem, Bolsonaro afirmou que o preço do diesel vai diminuir “em breve”. A declaração ocorreu durante entrevista a jornalistas, em Ceilândia.
 
“Reconheço que está alto, mesmo zerando os impostos federais do diesel. Já chegaram dois navios russos, não sei os preços. Não é a Petrobras, são importadores privados, e eles não comprariam da Rússia que não fosse um preço mais compensador”, afirmou.
 
“Nós pavimentamos esse terreno para que esse diesel chegasse até aqui. Espero que comece a chegar com mais frequência e, brevemente, devemos sentir também a queda do preço do diesel. Caindo o diesel, a tendência da inflação é se manter lá embaixo”, afirmou.

No local, o chefe do Executivo cumprimentou apoiadores e parou para comer pastel em um quiosque. “Sempre estive no meio do povo, mesmo durante a pandemia. Passei por aqui no momento grave da pandemia, entrei na casa do povo. E, agora, a gente retorna, pergunta para as pessoas humildes como viveram na pandemia, antes da pandemia, se acreditam que vão ter picanha todo domingo com cerveja em casa ou não”, declarou o candidato à reeleição.
 
“Falam que eu deveria oferecer coisas. Se vai cumprir ou não, [a gente] vê depois. Eu mantenho a minha posição da verdade acima de tudo. Obviamente, eu não quero perder a eleição. Não é por mim, é o futuro do meu Brasil”, emendou.

Durante a visita a Ceilândia, onde gravou vídeo para a sua campanha, Bolsonaro se irritou ao ser questionado por uma repórter a respeito do recuo sobre o chamado orçamento secreto e disse desconhecer ter “desvetado” a medida.
 
"Por favor, você não aprendeu orçamento secreto ainda, que não é meu? Pelo amor de Deus, para com isso. Orçamento secreto é uma decisão do Legislativo que eu vetei, depois derrubaram o veto. Quem recuou do veto? Ah, eu desvetei? Desconheço desvetar", disse encerrando a entrevista. 
 
 
  
Frequentemente, Bolsonaro tem dito não ter responsabilidade sobre a medida. O mesmo ocorreu no último debate na TV Globo, no dia 30. “Você sabe que o orçamento secreto não é meu. Eu vetei. Depois, passou e virou uma realidade. Eu não indico um só centavo nesse dito orçamento secreto. Ele é totalmente administrado pelo relator, ou da Câmara, ou do Senado. Então, não existe da minha parte qualquer conivência com esse orçamento.” O presidente sancionou, sem vetos, o orçamento secreto de 2022 e o de 2023, conhecido como RP9.
 

O que é orçamento secreto? 

 
Criadas em 2019 e implementadas em 2020, as chamadas emendas de relator do Orçamento ficaram conhecidas como orçamento secreto por permitir que parlamentares destinem recursos que saem diretamente dos cofres da União sem que haja transparência para onde vai o dinheiro.

Ao não especificar nomes, limites e o destino, o mecanismo facilita, na prática, os casos de corrupção. Pode ser ainda utilizada como moeda de troca, a fim de facilitar a aprovação de medidas no Congresso junto aos parlamentares


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)