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Estado de Minas EDUCAÇÃO

Bolsonaro nega corte de R$ 2,4 bilhões no MEC: 'É contingenciamento'

Já o ministro da pasta reiterou que é apenas um 'limite temporário' dos recursos destinados às universidades e lamentou o 'uso político' do fato


06/10/2022 20:00 - atualizado 06/10/2022 20:40

Jair Bolsonaro sendo entrevistado por jornalistas em Belo Horizonte
Bolsonaro deu a declaração em Belo Horizonte, onde participou de um evento (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Ígor Passarini e Luana Pedra

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (6/10), em Belo Horizonte, que o corte de R$ 2,4 bilhões no Ministério da Educação (MEC) é, na verdade, um "contingenciamento".
 
"Primeiro que não tem corte. Chama-se contingenciamento. Eu tenho que seguir a Lei de Responsabilidade Fiscal. O repasse de recurso é em função da entrada de receita. Então, o que foi adiado até dezembro, é uma pequena parcela", disse.
 
O presidente esteve na capital mineira para participar de um evento da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e conversou com a reportagem do Estado de Minas sobre o apoio do Zema e a situação no MEC.
 
"Deixo bem claro: o orçamento para a Educação para Ensino Superior no corrente ano é quase R$ 1 bilhão superior ao ano passado. Este é apenas um contingenciamento, que todos os governos fizeram", afirmou Bolsonaro.
 
Ver galeria . 22 Fotos Durante passagem por Belo Horizonte nesta quinta-feira (6/10), Jair Bolsonaro (PL) disse estar confiante na vitória em Minas Gerais no segundo turno das eleições. O atual presidente está na capital para evento com lideranças políticas e representantes da indústria e chega ao estado pela primeira vez após receber o apoio do governador reeleito, Romeu Zema (Novo)Gladyston Rodrigues/EM/D.A press
Durante passagem por Belo Horizonte nesta quinta-feira (6/10), Jair Bolsonaro (PL) disse estar confiante na vitória em Minas Gerais no segundo turno das eleições. O atual presidente está na capital para evento com lideranças políticas e representantes da indústria e chega ao estado pela primeira vez após receber o apoio do governador reeleito, Romeu Zema (Novo) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A press )
 

MEC também nega

Mais cedo, o ministro da Educação, Victor Godoy, negou que o governo federal promoveu cortes no orçamento destinado às universidades públicas. 

De acordo com ele, o decreto divulgado no último sábado (1/10), véspera do primeiro turno das eleições, traz um “limite temporário” dos recursos públicos.

Além disso, o ministro questionou o “uso político” das informações do decreto e afirmou que há pessoas que estão tentando “sujar a imagem do governo”.
 
“Lamento o uso político que está sendo feito dessas informações num período tão importante para o nosso país para tentar desgastar a imagem do governo, que é sério e comprometido com os recursos dos impostos dos cidadãos brasileiros”, declarou.

Quase R$ 3 bilhões

O Ministério da Educação é a pasta que sofreu o maior congelamento de verbas neste ano, segundo a Instituição Fiscal Independente (IFI), vinculada ao Senado. São quase R$ 3 bilhões, sem incluir as emendas parlamentares. 
 
Às vésperas do primeiro turno das eleições (1/10), o Governo Federal publicou um decreto que define o novo contingenciamento de 5,8% no orçamento do MEC. 
 
O “bloqueio” acarreta diretamente na possibilidade das universidades não conseguirem empenhar suas despesas no valor de R$ 328,5 milhões para as universidades e de R$ 147 milhões para os colégios federais.


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