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Estado de Minas TRAGÉDIA DE MARIANA

Governo de Minas retoma negociações para acordo de Mariana

Governador reeleito Romeu Zema informou que empresas vão atender exigências e, desta forma, renegociações poderão ser retomadas


06/10/2022 19:25 - atualizado 06/10/2022 21:42

Zema e ministro do meio ambiente
Zema e o ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite em evento da Fiemg (foto: Matheus Muratori/EM/DA Press)

 
Matheus Muratori
 
O governo de Minas vai retomar as negociações quanto a um possível acordo relativo ao rompimento da barragem de rejeitos em Mariana, na Região Central do estado, em 5 de novembro de 2015. A tragédia matou 19 pessoas e causou diversos danos socioambientais.

"Infelizmente, há cerca de 40 dias atrás o estado resolveu levantar da mina, da mesa, de negociação, devido às mesmas não estarem prosperando com as nossas exigências”, iniciou o governador reeleito Romeu Zema (Novo) durante pronunciamento em Belo Horizonte, na tarde desta quinta-feira (06/10).

"Lembrando que essas exigências são de Minas Gerais, do estado do Espírito Santo e da União. Mas tivemos agora a boa notícia que as empresas irão atender essas exigências e que as renegociações referentes à tragédia de Mariana serão retomadas", completou.

Em 24 de agosto, o governo mineiro saiu da mesa de discussão quanto a um possível acordo de Mariana. O Executivo não concordou com os prazos de pagamento por parte da mineradora Samarco - e das acionistas Vale e BHP Billiton.

Ao lado de Zema, o ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite também se manifestou sobre a repactuação do processo reparatório da tragédia e disse que o Rio Doce, afetado pelos rejeitos, será "transformado".

"Conseguirmos uma repactuação justa, célere, para transformar a região do Rio Doce (...) Estamos atuando de forma célere, efetiva, para realmente trazer aquilo que Minas precisa: transformar o Rio Doce, transformar a região do Rio Doce numa nova economia".

Leite garantiu ainda que a pasta de Meio Ambiente planeja criar dois fundos para investir em ações de “economia verde”: um empreendedor, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e outro social, por meio da Caixa Econômica Federal.



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