

Na decisão, o ministro alegou que "a utilização das imagens na propaganda eleitoral seria tendente a ferir a isonomia, pois faria com que a atuação do Chefe de Estado, em ocasião inacessível a qualquer dos demais competidores, fosse explorada para projetar a imagem do candidato".
O TSE ainda determinou que, caso Bolsonaro publique as imagens, ele será multado por R$ 20 mil por propaganda ou postagem feita por qualquer meio.
O ministro disse que, caso a fala seja "deslocada de contexto", é possível que o eleitor tenha a " falsa percepção de que assiste a uma demonstração de apoio internacional à candidatura, quando, na verdade, o investigado está representando o Brasil no exercício de prerrogativa reconhecida ao país desde o ano de 1949".
Na última segunda-feira (19/9), Bolsonaro também foi proibido de usar as imagens do discurso que fez durante viagem a Londres em sua campanha de reeleição.
