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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Lula: 'Não me ofendo quando Bolsonaro me chama de presidiário'

Pelas redes sociais, candidato à Presidência da República pelo PT afirmou que pedir desculpas é para quem tem caráter


03/09/2022 10:52 - atualizado 03/09/2022 11:55

Lula fala ao microfone
'Eu sou o único cara que foi condenado por ser inocente', disse o ex-presidente (foto: MICHAEL DANTAS / AFP)

O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais para dizer que não se ofende quando o seu principal adversário, o também candidato à presidência, Jair Bolsonaro (PL), o chama de “presidiário”.

 

“Não pensem que eu me ofendo quando Bolsonaro me chama de presidiário. Eu sou o único cara que foi condenado por ser inocente.”, escreveu Lula no Twitter.

 

O candidato também apontou que “eles”, se referindo a Bolsonaro e seus seguidores, acreditaram em mentiras de um juiz, se referindo ao candidato ao Senado, Sergio Moro (União-Brasil), e de um procurador, se referindo ao procurador Deltan Dallagnol, mas que agora não sabem pedir desculpas.

 

“Pedir desculpas é para quem tem caráter”, disse Lula.

 

 

 

Nessa sexta-feira (2/9), o petista cumpriu agenda no Maranhão. 

 

Lula e Moro

 

Em 2017, Moro proferiu contra Lula uma sentença de 9 anos e meio de prisão pelo caso do triplex do Guarujá, aumentada para 12 anos e um mês em janeiro de 2018 pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), corte de segunda instância, e reduzida depois a oito anos e dez meses em 2019 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

 

 

Lula ficou preso de abril de 2018 a novembro de 2019 por este caso. 

 

O ex-presidente foi condenado, ainda, a 17 anos de prisão em outro julgamento iniciado por Moro, mas concluído por sua sucessora quando o juiz deixou a magistratura para se tornar ministro.

 

Essas duas condenações foram anuladas em abril de 2021 pelo ministro Edson Fachin, do STF, por considerar incompetente a 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar os casos, determinando que sejam reiniciados na Justiça Federal do Distrito Federal. A decisão habilitou Lula a disputar as eleições presidenciais de 2022.

 

 

Também em abril, depois da decisão de Fachin, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que Sergio Moro agiu com "parcialidade" no julgamento que levou à primeira condenação do ex-presidente Lula por denúncias de corrupção. 


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