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Estado de Minas TIRA-DÚVIDAS ELEITORAL

Eleições 2022: o que muda com a nova urna eletrônica?

Dos 577 mil aparelhos usados este ano, votação terá 225 mil urnas eletrônicas em nova versão. Veja o que muda e o que continua com esses equipamentos


30/08/2022 08:30 - atualizado 30/08/2022 11:21

modelos atuais de urnas eletrônicas de 2022
Novas urnas eletrônicas contam com processador 18 vezes mais rápido, acessibilidade para pessoas com deficiêcia e novo design (foto: Reprodução/TSE)
Com a proximidade do primeiro turno das eleições gerais de 2022, muitos eleitores ainda não conhecem a nova versão da urna eletrônica. Afinal, muda alguma coisa com o novo equipamento? De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o intuito dos novos aparelhos é agilizar o processo eleitoral, aumentar a segurança e ter maior acessibilidade para pessoas com deficiência. Esses aparelhos também contam com um novo design.

Serão 225 mil novas urnas eletrônicas, de um total de 577 mil aparelhos distribuídos por todas as seções eleitorais. Os novos aparelhos fazem parte da renovação recorrente feita pela Justiça Eleitoral, já que a vida útil de uma urna eletrônica é de 10 a 12 anos. Para as eleições deste ano, as urnas fabricadas em 2006 e em 2008 serão substituídas pelos novos modelos.

A atualização das urnas ocorre, segundo o TSE, porque os modelos anteriores não se adaptam aos novos recursos de tecnologia que vão sendo incorporados ao longo do tempo. 
Para os eleitores, os novos aparelhos apresentarão maior acessibilidade. As urnas contam com um teclado aprimorado, com teclas com duplo fator de contato, que permitem acusar algum erro, mau contato ou outro problema. 

Também foi aprimorado a sintetização de voz dos aparelhos. Agora serão falados os nomes de suplentes e vices, e será possível cadastrar um nome fonético. Além disso, será incluída uma apresentação de um intérprete de Libras na tela da urna, para indicar quais cargos estão em votação.
O terminal do mesário também passou por uma modernização: deixou de ter teclado físico e agora conta com tela sensível ao toque. Assim, enquanto uma pessoa vota, outra poderá ser identificada pelo mesário, o que aumenta o número de eleitores por seção ou diminui filas.


O que muda com as novas urnas?

  1. O processador é 18 vezes mais rápido que o modelo 2015;
  2. Por não precisar de recarga, a bateria exige menos custos de conservação;
  3. A mídia de aplicação do tipo pendrive traz maior flexibilidade logística para os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) na geração de mídias
  4. A expectativa de duração da bateria é por toda a vida útil da urna;
  5. O terminal do mesário passa a ter tela totalmente gráfica, sem teclado físico, e superfície sensível ao toque;
  6. O novo modelo conta com um teclado aprimorado, com teclas com duplo fator de contato, o que permite ao próprio teclado acusar erro, caso haja mau contato ou tecla com curto-circuito intermitente; 
  7. As urnas eletrônicas das Eleições 2022 contarão com grandes novidades em termos de acessibilidade, uma voltada para pessoas com deficiência visual, e outra para pessoas com deficiência auditiva. A sintetização de voz foi aprimorada para as eleições. Agora, também serão falados os nomes de suplentes e vices, e será possível cadastrar um nome fonético. Além disso, será incluída uma apresentação de um intérprete de Libras na tela da urna, para indicar quais cargos estão em votação.

 O que não muda com as novas urnas?

  1. Os aparelhos não se conectam a nenhum tipo de rede, internet ou bluetooth;
  2. Uso de criptografia, assinatura e resumo digitais, garantindo que somente o sistema e programas desenvolvidos pelo TSE e certificados pela Justiça Eleitoral sejam executados nos equipamentos;
  3. Mantidas as etapas de seguranças que integram o Ciclo de Transparência Democrática, como, por exemplo, a cerimônia na qual, após a inspeção dos códigos-fontes do sistema e dos programas por partidos, entidades públicas e universidades, todo o conteúdo é lacrado, recebendo a assinatura digital de autoridades, e trancado na sala-cofre do Tribunal;
  4. Possibilidade de auditoria das urnas, antes, durante e após a votação, pelos partidos e instituições fiscalizadoras que integram a Comissão de Transparência das Eleições e pela sociedade em geral;
  5. Impressão da zerésima, comprovante que mostra que, no início da votação, não há voto registrado na urna para nenhuma candidatura;
  6. Emissão dos Boletins de Urna (BUs) logo após o término da votação, com a distribuição de cópias aos partidos e a afixação do BU em cada seção eleitoral para quem quiser comparar com os dados divulgados no Portal do TSE;
  7. As urnas ainda contam com o Registro Digital do Voto (RDV). Nele, as informações sobre os votos são embaralhadas em uma tabela que assegura o sigilo da votação;
  8. No dia da eleição, continua a ser realizado o Teste de Integridade em dezenas de urnas que já estavam prontas para uso. Essa certamente é uma das etapas de segurança mais conhecidas por eleitoras e eleitores.

O "Beabá da Política"

série Beabá da Política reuniu as principais dúvidas sobre eleições em 22 vídeos e reportagens que respondem essas perguntas de forma direta e fácil de entender. Uma demanda cada vez maior, principalmente entre o eleitorado brasileiro mais jovem. As reportagens estão disponíveis no site do Estado de Minas e no Portal Uai e os vídeos em nossos perfis no TikTokInstagramKwai YouTube.


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