(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ASSISTÊNCIA SOCIAL

Kalil diz que, se vencer, 'vai mandar pra cacete' e ajudar comunidades

Candidato ao governo mineiro visitou comunidade em BH e teceu críticas ao tamanho do orçamento destinado por Zema aos vulneráveis: 'Pobre não é burro'


22/08/2022 17:22 - atualizado 22/08/2022 17:22

Alexandre Kalil e aliados durante caminhada na comunidade Dandara
Ao lado do candidato a vice, André Quintão (esq.), Kalil se encontrou com moradores da comunidade Dandara (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 22/8/22)
O candidato do PSD ao governo mineiro, Alexandre Kalil, disse, nesta segunda-feira (22/8), que, se eleito, pretende crescer o orçamento destinado a ajudar as vilas e bairros em situação de vulnerabilidade social. Ele tratou do tema em Belo Horizonte, durante visita à Comunidade Dandara, na Pampulha.

O pessedista afirmou que o governador de Minas "manda pra cacete" - o que pode acelerar a resolução de demandas das áreas que precisam de ações de urbanização.

"Dandara, como o Izidora, são coisas que quero fazer. São coisas do meu coração. Se está faltando, vamos fazer. Se eu for governador, que eu vou mandar pra cacete, vamos fazer mais rápido ainda", afirmou, em menção a duas ocupações que receberam obras de urbanização durante o tempo em que ficou à frente da Prefeitura de BH.

Em 2017, Kalil inaugurou um posto de saúde na região do Dandara. As moradias do local são fruto de uma ocupação urbana, que passou a viver em um terreno ocioso.

"O povo pobre é pobre. O povo pobre não é burro, igual eles acham que é", falou. "Ajudar quem precisa é orçamento. Se você não colocar dinheiro no orçamento, não pode ajudar essa população", emendou.

Hoje, Kalil percorreu as ruas da comunidade e conversou com moradores. Ao lado do candidato a vice-governador, André Quintão (PT). Apenas no Dandara, vivem cerca de 8 mil pessoas. A comunidade tem, aproximadamente, 1,7 mil famílias, instaladas em moradias que se dividem por 30 ruas.

"A gente não visita comunidade que precisa em época de eleição. A gente visita, e faz benfeitorias, enquanto está com a caneta na mão, governando e mandando", pontuou, citando ações feitas pelo poder público municipal no local, como pavimentação de algumas vias e iluminação.

"Brincadeira de péssimo gosto"

Ao defender o crescimento da fatia orçamentária destinada às demandas populares, Kalil criticou as diretrizes do Piso Mineiro de Assistência Social. Segundo ele, os repasses feitos pelo governador Romeu Zema (Novo) às famílias beneficiárias do programa garantem R$ 30 ao ano. Ajudar quem precisa é orçamento. Se você não colocar dinheiro no orçamento, não pode ajudar essa população.

"Isso só pode ser brincadeira de péssimo gosto. Foi o que não fizemos. Não estamos falando de cestas básicas ou distribuição de alimentos, mas de infraestrutura, posto médico, médicos, enfermeiras e cuidado com a população", criticou.

Comunidade pede ajuda para acelerar demandas

Ao deixar o Dandara, Kalil recebeu um envelope contendo reivindicações dos habitantes locais. Segundo a líder comunitária Sônia Maria Mendes, a ideia é que o candidato ao governo faça uma interlocução junto a Fuad Noman (PSD), prefeito belo-horizontino

"Temos ruas para ser asfaltadas e queremos ampliar nosso centro cultural", explicou ela, que se referiu a Kalil como "companheiro" e "amigo".

 

O "Beabá da Política"

série Beabá da Política reuniu as principais dúvidas sobre eleições em 22 vídeos e reportagens que respondem essas perguntas de forma direta e fácil de entender. Uma demanda cada vez maior, principalmente entre o eleitorado brasileiro mais jovem. As reportagens estão disponíveis no site do Estado de Minas e no Portal Uai e os vídeos em nossos perfis no TikTokInstagramKwai YouTube.
 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)