
"O mais importante da presença dele é algo que é imaterial. Hoje em dia, poderíamos chamá-lo de mito da liberdade. O exemplo que nos deu, há poucos dias, quando anunciou a compra do Twitter, para nós aqui foi como um sopro de esperança", disse Bolsonaro.
Bolsonaro é um crítico das políticas de combate às fake news e discursos de ódio nas redes sociais. O filho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que é seu coordenador de pré-campanha à reeleição à Presidência, disse, em entrevista ao SBT, nesta semana, que as políticas de combate à desinformação pelas plataformas eram pretexto para a censura.
Para ser eleito em 2018, Bolsonaro usou fortemente as redes sociais em comparação ao seu pouco tempo de televisão e ganhou tração pela popularização de seus conteúdos por seus apoiadores. A estratégia de comunicação nas redes sociais é uma das armas cruciais nas eleições de outubro contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à frente nas pesquisas.
O jornal O Estado de S.Paulo mostrou que os integrantes da família Bolsonaro ganharam cerca de 200 mil novos seguidores no Twitter após a venda da plataforma para Musk por R$ 44 bilhões - a operação, contudo, está suspensa.
