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Estado de Minas PRESIDENTE DO CRUZEIRO

'É um caminho', diz Sérgio Rodrigues sobre candidatura a deputado federal

Presidente do Cruzeiro é filiado ao Podemos; em visita a Itabira, o dirigente falou sobre seu envolvimento com a política


18/04/2022 17:24

Prefeito de Itabira, Marco Antônio Lage; presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues; presidente do Valeriodoce Esporte Clube, João Mário de Brito
(foto: Sérgio Rodrigues esteve em Itabira, na Região Central de Minas, onde visitou o clube de futebol local )
Presidente do Cruzeiro desde 2020 e peça importante na transição do clube para o modelo Sociedade Anônima de Futebol (SAF), Sérgio Santos Rodrigues esteve em Itabira, na manhã de hoje (18), para falar justamente sobre a nova ideia de gestão perpetuada no futebol brasileiro.

No entanto, o mandatário celeste também comentou sobre a possível candidatura a deputado federal pelo Podemos. Quando questionado sobre o assunto, Sérgio Santos Rodrigues não confirmou oficialmente a candidatura, mas deu todos os indícios de que ela irá ocorrer. A princípio, ele se limitou a dizer apenas que o movimento político ainda está em discussão.

“Eu sempre fui envolvido com política, sempre gostei, mantive filiação. E nós estamos em um momento de discussão sobre isso. Às vezes perguntam sobre a minha atuação, sobretudo na Lei da SAF, conversas com alguns amigos, mas é coisa para amadurecer ainda. Vamos focar nas SAF’S agora, que é o mais importante”, respondeu.

Na sequência, entretanto, Sérgio foi provocado por João Mário de Brito, que o aconselhou a admitir a futura candidatura o quanto antes para “ninguém fazer outros compromissos”. Diante da declaração do presidente do Dragão, o advogado enfatizou que “caminha” para isso.

“É um caminho, mas não tenho nenhuma definição porque não existe candidatura registrada, eu sou filiado. Se vou ser? Caminha para isso, mas como não tem registro, não há nada ainda”, completou Sérgio Santos Rodrigues.

Gestão profissional


O presidente do Cruzeiro também falou sobre o desafio de implantar uma gestão de cunho empresarial, como é a SAF, em um meio tão peculiar e passional como o futebol. Para ele, a transformação em clube-empresa acaba por “despolitizar” as agremiações esportivas do país.

“Eu acho que a gente tocar esse meio de uma forma profissional acaba sendo natural, vários clubes já agem assim. E acho que talvez tenha sido uma das grandes vantagens que a gente conseguiu. Ao fazer isso, você vai despolitizar o futebol, de alguma forma, impedindo que as decisões sejam tomadas de forma mais emocional. Então acho que é possível acontecer, sim, e estamos vendo outros clubes, que já são SAF, fazendo isso.”

Ainda sobre isso, Sérgio utilizou a própria Raposa para exemplificar seu comentário. “Não é fácil, é uma quebra de paradigma. Sobretudo em clubes como o Cruzeiro, que você tinha essa questão do conselho muito enraizado, conselheiro que vai muito no clube, quer participar. Tem que partir da gente esse desprendimento de deixar a equipe profissional tocar, tomar as decisões que às vezes sabemos ser complicadas”, finaliza.


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