![Jair Bolsonaro e parceiros durante discurso neste domingo, em Brasília(foto: Reprodução/Partido Liberal) Bolsonaro](https://i.em.com.br/nLER0MmYhHc-YwWtc14HOY8FKOU=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2022/03/27/1355776/bolsonaro_1_79277.jpg)
"O que me moveu buscar aquele objetivo foi uma reeleição de uma pessoa que não tinha qualquer carisma, que a gente não consegue entender como teve, dentro do TSE, tanto voto. Quis o destino que viesse o impeachment. O meu voto, como todos parlamentares falaram, foi o que mais marcou. Eu não podia deixar um velho amigo, que lutou por democracia, que teve sua reputação quase destruída, sem deixar de ser citado naquele momento", afirmou.
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Bolsonaro fez referência ao dia 17 de abril de 2016. Na ocasião, o então deputado federal votou favoravelmente ao impeachment de Dilma Rousseff, presidente à época, e disse, na declaração de voto: "Pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff".
"A história não se pode mudar. A história é uma só, e ela foi benéfica conosco, e aquela pessoa eu tinha, por dever de consciência, apresentar", declarou Bolsonaro, neste domingo, no evento em Brasília, organizado pelo PL. Ustra, que negava torturar pessoas mesmo com a condenação, morreu em outubro de 2015, aos 83 anos, vítima de câncer.
Posteriormente, Bolsonaro disse que, atualmente, defende o país de uma ditadura e que o atual governo não dá margem para a corrupção. Ao falar a respeito, no discurso de cerca de 28 minutos, o presidente relembrou que flexibilizou a arma de fogo entre a população brasileira.
"Geralmente, as ditaduras, ou quase sempre, começam no Poder Executivo. Eu nunca vi o Legislativo dar golpe, ou o Judiciário dar golpe, eu nunca vi. Sempre, no mundo afora, os golpes vêm pelo Executivo. E primeiro se desarma a população de bem, o nosso governo age na contramão disso. Não tem nada para acusar o governo, que nós estaríamos buscando censurar o nosso povo ou censurar a mídia brasileira. Nós, com o que tínhamos, de legislação aprovada, ampliamos a posse e o porte de armas de fogo para o cidadão de bem", disse Bolsonaro.