![Pabllo Vittar com bandeira de Lula durante show na sexta-feira no Lollapalooza(foto: Reprodução/Multishow) PablloVittar](https://i.em.com.br/oxQf85sTq-1hp3ooaggkVKpRutA=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2022/03/27/1355749/pabllovittar_1_65060.jpg)
Segundo Raul Araújo, relator do processo, manifestações que "fazem clara propaganda eleitoral em benefício de possível candidato a presidente" estão vedadas. Além disso, também está proibida "a realização ou manifestação de propaganda eleitoral ostensiva e extemporânea em favor de qualquer candidato ou partido político por parte dos músicos e grupos musicais que se apresentem no festival". O artista está sujeito a multa de R$ 50 mil.
O PL entrou com a ação no TSE nesse sábado (26). "Eis porque a manifestação política em mais de um show, uma em absoluto desabono ao pré-candidato Jair Bolsonaro e outra em escancarada propaganda antecipada em favor de Luiz Inácio (Lula da Silva) negativa e antecipada além de promoverem verdadeiro showmício, sendo indiferente se o evento foi custeado pelo candidato ou se o mesmo esteve presente no ato", diz o partido, que também tentou suspender o evento.
A primeira grande manifestação de uma artista foi de Pabllo Vittar, que cantou na sexta. A cantora pop gritou "fora, Bolsonaro" na apresentação e, posteriormente, ao descer na plateia, carregou e estendeu uma bandeira com o rosto de Lula (PT), pré-candidato nas eleições presidenciais de 2022 - assim como Bolsonaro.
Já nesse sábado, foi a vez de Emicida protestar contra o presidente. "Bolsonaro, vai tomar no cu", afirmou o rapper, depois de falar para pessoas de 16 a 18 anos tirarem o título de eleitor para votarem nas eleições deste ano. Em meio aos dois casos e aos vários shows, os gritos entoados por Pabllo e Emicida foram presença garantida em meio ao festival.