(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas VEJA FRASES POLÊMCAS

Morto dias após diagnóstico de COVID, Olavo de Carvalho minimizou pandemia

Escrito se referia ao vírus como 'supostamente mortífero' e 'historinha de terror para acovardar a população'


25/01/2022 10:46 - atualizado 25/01/2022 12:12

O escritor e influenciador Olavo de Carvalho
'Dúvida cruel. O Vírus Mocoronga mata mesmo as pessoas ou só as ajuda a entrar nas estatísticas?', dizia o guru bolsonarista Olavo de Carvalho (foto: Youtube/Reprodução)
Morto oito dias após ser diagnosticado com a COVID-19, Olavo de Carvalho negou a gravidade da pandemia em diversas oportunidades. O escritor e influenciador digital morreu esta sexta-feira (25/1) em Richmond, no estado americano da Virgínia. A nota de falecimento foi divulgada nas redes sociais pela família dele. 

Olavo, que costumava se referir ao Sars-COV-2 como "vírus chinês" "supostamente mortífero", negava a ciência e afirmava que a epidemia era uma espécie de instrumento usado para "acovardar a população. 

“O medo de um suposto vírus mortífero não passa de historinha de terror para acovardar a população e fazê-la aceitar a escravidão como um presente de Papai Noel.”, escreveu Carvalho em maio de 2020 no Twitter.



Um mês depois, ele atacou as medidas de contenção da COVID-19 adotadas em todo o mundo.“Essa campanha para nos “proteger da pandemia” é o mais vasto e mais sórdido crime já cometido contra a espécie humana inteira.”



O influenciador também atacava a China, e acusava o país de disseminar o vírus de maneira proposital. “Só um perfeito idiota pode imaginar que a disseminação do vírus chinês no mundo foi um acidente. Mas o Ocidente está repleto de perfeitos idiotas, diante dos quais os chineses têm um justificado senso de superioridade”, postou. 



Radical, Olavo era contrário até mesmo ao uso do termo pandemia para se referir ao quadro epidemiológico global causado pela COVID-9. "Quando é que os ditos “conservadores” vão parar de usar o termo “pandemia?", disse, no Twitter.



Negacionista, o escritor afirmava duvidar da mortalidade do vírus e o chamava de "mocoronga". “Dúvida cruel. O Vírus Mocoronga mata mesmo as pessoas ou só as ajuda a entrar nas estatísticas?”, disse.



receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)