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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Em 2016, Moro disse que 'jamais' seria político: 'Tenho outro perfil'

Ex-juiz da Operação Lava-Jato tem se posicionado como pré-candidato nas eleições presidenciais deste ano


17/01/2022 15:04 - atualizado 17/01/2022 16:42

Moro fala em microfone
Ex-juiz Sergio Moro (Podemos) (foto: JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL)
Circula pelas redes sociais um print de uma entrevista em que ex-juiz Sergio Moro (Podemos) dizia que nunca entraria no mundo político. A declaração foi dada pelo ex-ministro em 2016 para o jornal "O Estado de S. Paulo". Na época, Moro ainda ainda era o juiz que julgava os casos da Operação Lava-Jato.
Questionado na época se entraria na política, Moro respondeu que “jamais” e ainda garantiu que não existia “esse risco”

“Não, jamais. Jamais. Sou um homem de Justiça e, sem qualquer demérito, não sou um homem da política. Acho que a política é uma atividade importante, não tem nenhum demérito, muito pelo contrário, existe muito mérito em quem atua na política, mas eu sou um juiz, eu estou em outra realidade, outro tipo de trabalho, outro perfil. Então, não existe jamais esse risco”, afirmou o ex-juiz.
 

Nas redes, o print vem chamando atenção, já que o ex-juiz tem se posicionado como pré-candidato nas eleições presidenciais deste ano. 

Confira:


Moro ficou conhecido por comandar, entre março de 2014 a novembro de 2018, em primeira instância, os processos relacionados aos crimes identificados na Operação Lava-Jato, envolvendo grande número de políticos, empreiteiros e empresas.
 
Com o passar do tempo e a popularidade da força-tarefa, o então juiz acabou se tornando rosto da onda nacional anticorrupção e anti-petista. Milhares de pessoas saíram às ruas vestidas com camisetas com o seu rosto pedindo reformas políticas e o fim da corrupção no Brasil.
 
Esses foram os primeiros passos para a retomada do nacionalismo no país, que elegeu posteriormente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Vestidas de verde e amarelo, simpatizantes do juiz e do novo presidente marchavam nas ruas contra o governo petista. 
 
Embora fosse uma pessoa reservada, Moro aceitou o convite de ser ministro da Justiça de Bolsonaro seis meses depois que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decisão  posteriormente anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento de um habeas corpus, em 23 de março de 2021. A Segunda Turma da Corte considerou que Moro atuou com parcialidade em relação ao ex-presidente Lula.
 
Agora, o ex-ministro deve ser candidato à Presidência nas eleições deste ano. Além de Bolsonaro, que deve tentar a reeleição, Moro vai concorrer ao pleito com o ex-presidente Lula. 


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