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Estado de Minas

Guedes: mesmo em ano eleitoral, reformas vão sair


11/12/2021 04:00



Suzana Petropouleas
Folhapress

São Paulo – O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a pasta fará reformas estruturais no próximo ano, apesar de ser ano eleitoral, no qual o presidente Jair Bolsonaro deve tentar a reeleição. A declaração foi dada após encontro com empresários na sexta-feira (10/12), em São Paulo.

“Há uma convicção política de que ano de eleição não se faz reforma, não se faz nada, o jogo é parado. E o recado que recebi da classe empresarial foi para prosseguir com essas reformas, porque são importantes, ajudam o Brasil a crescer e trazem votos”, disse Guedes.

Segundo o ministro, o encontro com os representantes do empresariado foi marcado pela ênfase na necessidade de fazer a reforma administrativa. “Foi a mais pedida”, disse ele. "[O encontro] foi um voto de confiança no Ministério da Economia."

A reafirmação do compromisso do ministro com as reformas em ano eleitoral contrasta com declaração do presidente Jair Bolsonaro dada no final de outubro, quando o chefe do Executivo afirmou em entrevista que as reformas tributária e administrativa não avançarão em 2022 caso não sejam aprovadas neste ano.

Nessa sexta-feira (10/12), Guedes almoçou no bairro nobre do Morumbi com grupo de empresários que incluiu Abílio Diniz, André Esteves (BTG), Cândido Pinheiro (Hapvida), Eugênio Mattar (Localiza), Flavio Rocha (Riachuelo), Rubens Menin (MRV) e Jose Olympio (Credit Suisse). O encontro ocorreu na casa do empresário João Carlos Camargo, fundador do grupo Esfera, entidade que reúne os empresários.

"Todos [empresários presentes] reconheceram o grande trabalho que o ministro tem feito no Brasil. Foi muito elogiado. E reconheceram que o ministro precisar ajudar em algumas reformas neste ano e no ano que vem", disse Camargo após o evento.

Guedes atribuiu ainda o alto patamar da inflação no país a um problema "mundial" ocasionado pela pandemia e classificou como "um despropósito" o pedido de impeachment protocolado por mais de 200 entidades civis na Câmara contra ele sobre sua atuação na pandemia.


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