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Estado de Minas SETOR AGROPECUÁRIO

Presidente da CNA volta atrás sobre apoio a Bolsonaro: 'Questão de momento'

João Martins disse que entidade "foi e continuará a ser apolítica". Em maio, entidades de produtores rurais nos estados organizaram atos de apoio ao presidente


08/12/2021 14:18 - atualizado 08/12/2021 14:31

João Martins
João Martins foi questionado sobre o apoio de setores do agronegócio ao presidente Jair Bolsonaro (foto: Reprodução/youtube/CNA)

Em coletiva de imprensa virtual da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), o presidente da entidade, João Martins, foi questionado sobre o apoio de setores do agronegócio ao presidente Jair Bolsonaro em manifestações ao longo do ano. No evento, a CNA falou sobre previsões para 2022 e incertezas no cenário econômico.

Em resposta ao site O Antagonista, João Martins disse que "a CNA foi e continuará a ser apolítica. Entendemos que houve algumas manifestações, mas foi questão de momento", afirmou.
Em maio deste ano, entidades de produtores rurais nos estados organizaram atos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo fim das medidas de isolamento social adotadas por governadores e prefeitos. Os organizadores afirmaram ter o apoio de mais de 100 sindicatos rurais e pretendem mobilizar manifestantes para se concentrar na Granja do Torto, em Brasília, uma das residências oficiais do presidente.

O presidente da CNA afirmou na coletiva que "cada um de nós pode ter a sua preferência política", mas defendeu que a confederação não se envolve institucionalmente nessas questões. Estamos em uma democracia e, na agropecuária, não pode ser diferente (...), mas eu acho que o setor tem é de preparar o material [para apresentar aos candidatos] e mostrar as nossas deficiências."

Martins observou, porém, que "[o diálogo com o governo Bolsonaro] é um diálogo franco, aberto e fácil. Isso facilita as nossas reivindicações. O que nós pedimos deste governo? Temos problemas de escoamento da produção, de infraestrutura. Temos de mudar leis, e temos a Frente Parlamentar [no Congresso], que intermedia essas questões. Com este governo, nossa ligação não é de política partidária, é política classista".


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