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Estado de Minas INVESTIGAÇÃO

STF manda e PF toma depoimento de Bolsonaro em inquérito provocado por Moro

Bolsonaro foi acusado pelo ex-ministro Sergio Moro de tentativa de interferência na Polícia Federal para beneficiar familiares e aliados


04/11/2021 11:56 - atualizado 04/11/2021 12:56

Presidente Jair Bolsonaro com as mãos sobre a boca durante solenidade
Presidente Jair Bolsonaro respondeu ás perguntas da Polícia Federal por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (foto: Evaristo Sá/AFP)

A Polícia Federal  foi ao encontro do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na noite dessa quarta-feira (3/11), para tomar o depoimento de Bolsonaro no inquérito que apura a sua suposta tentativa de interferir politicamente na corporação para blindar familiares e aliados de investigações.

No mês passado, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia dado prazo de 30 dias para a PF tomar presencialmente o depoimento do presidente.

De acorco com apuração da TV Globo, Bolsonaro teria respondido a todas a perguntas.

Inquérito


O inquérito foi aberto pelo STF em abril do ano passado, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), e tem como base acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro ao deixar o governo.

Segundo Moro, Bolsonaro tentou interferir em investigações da PF ao cobrar a troca do chefe da Polícia Federal no Rio de Janeiro e ao exonerar o então diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo, indicado por Moro. Bolsonaro nega ter tentado interferir na corporação.

Sergio Moro tem afirmado que entre as provas de que Bolsonaro tentou interferir na PF estão mensagens trocadas pelos dois em um aplicativo e a reunião ministerial de 22 de abril de 2020.

Na ocasião, Bolsonaro disse: "Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro e oficialmente não consegui. Isso acabou. Eu não vou esperar f... minha família toda de sacanagem, ou amigo meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura. Vai trocar. Se não puder trocar, troca o chefe dele. Se não puder trocar o chefe, troca o ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira."


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