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Estado de Minas AUXÍLIO EMERGENCIAL

Governo de Minas começa a pagar parcela de R$ 600 para famílias carentes

Quitação do benefício será feita a partir de 14 de outubro para quem tem renda per capta de R$ 89 por mês


05/10/2021 04:00 - atualizado 05/10/2021 07:44

Lançamento do Auxílio Emergencial
"O auxílio é emergencial, mas esperamos que as famílias tenham renda contínua", disse a secretária de de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá (foto: EDÉSIO FERREIRA/EM/D.A PRESS)
Mineiros em situação de extrema pobreza poderão receber, a partir da quinta-feira da semana que vem, dia 14, a parcela única de R$ 600 do auxílio emergencial mineiro. O recurso estará disponível a uma pessoa por família, com renda per capita de até R$ 89 baseada no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), participou do lançamento do benefício ontem e fez pronunciamento no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), em Belo Horizonte. A expectativa do governo de Minas é de que mais 1,079 milhão de famílias sejam beneficiadas pelos R$ 650 milhões disponíveis.

O recurso é concedido em meio ao contexto da crise econômica e social causada pela pandemia de COVID-19. Não é necessário nenhum cadastro, já que o benefício será concedido a pessoas já inscritas no CadÚnico até 22 de maio de 2021. O pagamento do auxílio já recebeu a sanção da lei por parte de Zema, após aprovação de um projeto de lei na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Famílias que não estão inseridas no Bolsa-Família, programa assistencialista do governo federal, e mães solteiras terão prioridade no depósito dessa quantia, de 14 a 21 de outubro. Os demais vão receber o dinheiro de 22 a 29 deste mês. Somente o responsável familiar, quem respondeu ao CadÚnico, terá acesso ao benefício, por meio das contas-poupança digitais da Caixa Econômica Federal, o Caixa Tem.

“Estamos anunciando talvez aquele que seja o maior benefício já pago em toda a história do estado, são R$ 650 milhões. Sabemos como a pandemia afetou diversos setores produtivos, prejudicando negócios e gerando perda de renda e desemprego. Desde o início da pandemia, foi nossa preocupação tomarmos medidas paliativas. Adotamos o Bolsa Merenda, o Renda Minas, conseguimos junto com a iniciativa privada a distribuição de mais de 145 mil cestas básicas, principalmente nas regiões com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado”, afirmou  Zema em pronunciamento.

“É a responsabilidade fiscal, a austeridade, que está possibilitando que ações como esta sejam concretizadas. A Assembleia Legislativa foi muito feliz em aprovar a lei que destina este auxílio emergencial mineiro e nós fomos muito austeros para conseguir pagar esse valor. O que queremos e estamos trabalhando é para a solução definitiva, que se chama emprego. Nos dois últimos meses, Minas Gerais foi o segundo estado do Brasil que mais gerou empregos. Nestes 33 meses de governo, já atraímos para Minas Gerais R$ 136 bilhões em investimentos privados. O que acreditamos é nisso, um desenvolvimento responsável, que respeita as leis ambientais, que paga a tributação e que gera empregos para o povo mineiro”, afirmou também o governador.

EMPREGO

A secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, também se pronunciou no evento. ''A importância desse auxílio neste momento é que ele chega logo após o término do auxílio do governo federal. Então, vai ser mais um alívio para as famílias. Mas é um auxílio emergencial. Como o governador falou, queremos emprego. Temos, por exemplo, o Trilhas de Futuro, com 70 mil vagas em cursos técnicos para preparar pessoas para o mercado de trabalho. Para nós, isso é muito importante. Estamos trabalhando com as famílias mais vulneráveis, principalmente nos municípios de IDH baixo. O auxílio é emergencial, mas esperamos que as famílias tenham uma renda contínua. Isso é dignidade e cidadania”, destacou.



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