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Estado de Minas CPI DA COVID

CPI: Tolentino nega relação com FIB Bank e filhos de Bolsonaro

O empresário alegou não possuir qualquer participação na empresa que é investigada por oferecer garantia irregular no contrato da Covaxin


14/09/2021 12:07 - atualizado 14/09/2021 12:36

O advogado e empresário Marcos Tolentino da Silva negou ser sócio da FIB Bank durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID nesta terça-feira (14/9). A empresa é acusada de oferecer uma garantia irregular no fechamento do contrato da vacina Covaxin.

"Sobre a minha participação no quadro societário do FIB, eu, Marcos Tolentino, afirmo que não possuo qualquer participação na sociedade. Não sou sócio da empresa, como vinculado em algumas matérias", declarou.
  
Segundo Tolentino, ele, na verdade, é sócio de um grupo de empresas com Edson Benetti, já falecido.  Além disso, afirma que foi membro da Benetti Prestadora de Serviços, mas que se desligou há 12 anos.

Em seguida, Tolentino disse que, por ter imóveis, ativos e precatórios em comum com algumas empresas dessa antiga sociedade, ele possui procuração que o ligaria ao atual sócio, Ricardo Benetti.

"Dessa empresa da qual eu fazia parte, derivaram muitos negócios, direitos, bens, outras empresas, algumas que têm inclusive o nome Benetti como parte de sua razão social. E, mesmo com o falecimento do doutor Ederson Benetti, em um acordo com seu filho e herdeiro, Ricardo Benetti, algumas dessas empresas permaneceram de minha propriedade e outras foram a ele transferidas, a fim de fazer jus a seus direitos hereditários", disse o advogado.

Marcos Tolentino presta depoimento na CPI da COVID
Marcos Tolentino presta depoimento na CPI da COVID (foto: Agência Senado/Reprodução)
Marcos Tolentino depõe hoje após ser intimado pela Justiça. Na primeira sessão em que foi convocado, no dia 1º de setembro, não compareceu, alegando que estar internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O atestado médico foi questionado pelos senadores.

A pedido do presidente da CPI, Omar Aziz (PDS-AM), o juiz Francisco Codevila, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal, acolheu o pedido para determinar a intimação de Tolentino, para que ele compareça ao Plenário. O magistrado ainda autorizou a condução coercitiva do empresário, caso ele deixe de comparecer 'sem a devida justificativa'.

‘Encontros casuais’ com Bolsonaro


Marcos Tolentino também afirmou aos senadores que conheceu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quando ele ainda era deputado federal. Segundo o empresário, os dois estiveram juntos em encontros "meramente casuais". 

Em relação aos filhos do chefe do Executivo, Marcos Tolentino afirmou conhecer o senador Flávio (Patriota-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) de eventos políticos e sociais. Porém, negou conhecer Jair Renan, o filho ‘04’. 
 
A respeito da sua relação com o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, o empresário disse que mantém um 'vinculo de respeito' com o parlamentar. "Sobre minha ligação com o deputado Ricardo barros, cabe declarar que se trata de um conhecido há muitos anos, desde que morei em Curitiba. Sendo que ate hoje mantenho vinculo de respeito, amizade, nada mais do que isso", afirmou. 


* Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira


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